VIDA URBANA
Após denúncias de alunos, Educação da PB afasta professores suspeitos de assédio sexual
Afastamento é preventivo, por um período de 60 dias.
Publicado em 27/03/2019 às 10:36 | Atualizado em 27/03/2019 às 19:47
Dois professores da rede estadual de ensino da Paraíba foram afastados de sala de aula por suspeitas de assédio sexual contra alunas. Os profissionais atuam no Centro Profissionalizante Antônio Cabral (CPDAC), em João Pessoa, e na Escola Estadual Severino Cabral, em Campina Grande. As portarias de afastamento, assinadas pelo secretário Aléssio Trindade, foram publicadas no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (27).
Em ambos os casos, o afastamento é preventivo por um período de 60 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo tempo, enquanto tramita o processo administrativo contra os professores. Os dois continuam recebendo os salários normalmente.
O caso do CPDAC, que envolve um professor de Português, foi denunciado por alunos durante um protesto na segunda-feira (25), que cobrava melhores condições de funcionamento da unidade. Uma aluna, ouvida pela reportagem da TV Cabo Branco, disse que ele fica “assediando e dando cantadas” nas jovens.
A gerente da 1ª Região de Ensino da Paraíba, Wleica Aragão, esteve no CPDAC no dia do protesto. Indagada sobre o suposto assédio, ela disse que não havia “nenhum caso concretizado”.
Em Campina Grande
Na Escola Estadual Severino Cabral, alunos relataram à TV Paraíba que foram feitos boletins de ocorrência contra um professor de Geografia, suspeito de assédio sexual. Os estudantes disseram que ele passava a mão em meninas que são alunas da escola. Além disso, os jovens contaram que o profissional também fazia comentários homofóbicos em sala de aula.
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