VIDA URBANA
82 postos de combustíveis de João Pessoa são notificados por aumento
Notificações foram realizadas durante uma ação do Procon-JP nesta terça-feira (29).
Publicado em 29/05/2018 às 14:10 | Atualizado em 30/05/2018 às 8:52
A equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP) notificou nesta terça-feira (29) 82 postos de combustíveis para que justifiquem o aumento no valor do produto durante a greve dos caminhoneiros, que chegou ao 9º dia. Os postos de revenda de gás de cozinha também foram alvos da ação.
Os postos notificados têm que apresentar as cinco últimas notas fiscais de compra. O secretário Helton Renê afirma que os estabelecimentos que forem pegos praticando irregularidades estão sujeitos a multas que podem chegar a R$ 30 mil por infração, além da suspensão das atividades comerciais.
Durante a fiscalização, os fiscais notificaram um posto na BR-230, que estava vendendo a gasolina a R$ 3,69. O estabelecimento acabou reduzindo em R$ 0,30 o valor do litro da gasolina.
Segundo o Procon-JP, aparentemente, o abastecimento nos postos está se normalizando nesta terça."Nosso trabalho de fiscalização também é um instrumento que inibe os excessos dando um 'freio' naqueles que querem se aproveitar do momento para praticar preços abusivos. Vamos avaliar os valores coletados em cada posto e ver se está em consonância com as notas fiscais de compra do produto", pontuou.
Gás de cozinha
A fiscalização do Procon-JP constatou que o desabastecimento do gás de cozinha nos pontos de revenda em João Pessoa é real. "Nossa equipe está em campo apurando as denúncias que nos chegam e até o momento, o que percebemos, realmente, é o desabastecimento. Quase todos os postos estão sem o produto. Também não encontramos botijões escondidos. Nossos fiscais estão entrando em todas as dependências dos estabelecimentos para averiguar se há algum produto estocado, como recebemos denúncias".
Ele acrescenta que o desabastecimento é devido aos problemas na liberação do produto no Porto de Suape, em Pernambuco. "Pedimos muita calma nesse momento. Sabemos que é angustiante, mas, enquanto o abastecimento do produto não normalizar, as pessoas devem manter a calma. Vamos continuar inspecionando esses pontos de revenda, mas vamos evitar boatos que desestabilizam a população já tão fragilizada e atrapalham nosso trabalho de fiscalização”.
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