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VIDA URBANA

Após morte de idoso, MP pede afastamento de médica

Segundo promotora, o São Vicente de Paula tem sido negligente no atendimento aos idosos.

Publicado em 20/08/2014 às 15:55

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) expediu uma recomendação à direção do Hospital São Vicente de Paula, nesta quarta-feira (20), para que afaste de imediato a médica Carmem Lúcia Alves Pinto, que atualmente exerce o cargo de diretora da Chefia de Apoio Logístico da unidade hospitalar. De acordo com a promotora Sônia Maia, da Promotoria de Justiça de Defesa do Cidadão, a recomendação foi motivada por denúncias de negligência no atendimento às pessoas idosas. No último dia 14, um homem de 72 anos morreu no hospital e o MP investiga o caso.

“O pedido de afastamento das atividades laborativas da médica se dá às contínuas denúncias recebidas pela Promotoria”, afirmou a promotora. Ainda de acordo com Sônia Maia, foi expedido um ofício à Gerência Executiva do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) para as cabíveis providências e adoção de medidas. A direção do hospital terá um prazo de cinco dias apara cumprir a recomendação.

No dia 14 de agosto, a Promotoria de Justiça de Defesa do Cidadão de João Pessoa recebeu uma denúncia por telefone, informando que o idoso Cláudio Roberval, de 72 anos, estava há três dias no hospital sem atendimento médico e, devido à gravidade do problema acabou conduzido ao Centro de Terapia Intensiva (CTI). Segundo o Ministério Público, a promotora Sônia Maia foi impedida pela direção de entrar no hospital e, ao chegar ao local, recebeu a informação de que o paciente havia falecido. Depois disso, o MP passou a investigar as circunstâncias que levaram à morte do paciente idoso e a denúncia de que a unidade hospitalar estava prestando um mau atendimento a outros pacientes.

Ao JORNAL DA PARAÍBA, a médica Carmem Lúcia Alves disse que não tinha recebido a notificação do Ministério Público. “Quando chegar vou procurar ver com os advogados do hospital qual a razão que ela [ a promotora] alega para pedir meu afastamento e que provas ela tem contra mim”, afirmou.

Carmem também negou que o São Vicente esteja negligenciando o atendimento aos idosos. E com relação ao caso do homem de 72 anos, que acabou morrendo, ela disse que o hospital prestou toda a assistência necessária a ele, que era um paciente renal crônico.

A médica também falou sobre o fato da promotora ter sido barrada na entrada do hospital. Segundo Carmem, Sônia Maia se recusou a apresentar identificação aos funcionários. “É uma questão de segurança, todo mundo que chega tem que apresentar identificação”.

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Jornal da Paraíba

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