VIDA URBANA
Após quatro horas de manifestações, protestantes encerram ato em CG
Representantes dos movimentos sociais interromperam o trânsito nas rodovias BR-104 e 230, depois seguiram até o Centro da cidade
Publicado em 10/05/2016 às 8:15
Mais de 200 representantes de movimentos sociais rurais e urbanos, universidades, centrais sindicais, partidos políticos e organizações não governamentais de Campina Grande e de cidades das regiões do Agreste e Brejo realizaram manifestação durante quatro horas contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os protestos começaram por volta das 7h e foram encerrados de 11h no Centro.
Das 7h às 9h, as rodovias BR-104, que liga a cidade ao Brejo Paraibano, no trecho onde funcionava a operação manzuá, e a BR-230, que dá acesso à capital do estado, no girador que interliga os bairros do Mirante e do Catolé, na saída para João Pessoa, foram interditadas.
Logo após, o grupo seguiu pelas ruas de Campina Grande e encerraram o ato em frente a Secretaria Municipal de Administração, na Avenida Floriano Peixoto, Centro, que também ficou interditada por duas horas.
Segundo os organizadores, o protesto visa chamar a atenção da sociedade, para a gravidade dos acontecimentos dos últimos meses, sinalizando uma clara ruptura no Estado Democrático de Direito, por meio de um pedido de impeachment sem crime de responsabilidade, desrespeitando a vontade das urnas, o que, segundo os manifestantes, fragiliza toda a política e suas instituições.
As entidades que organizam o protesto integram a Frente Brasil Popular e o Comitê pela Democracia e Contra o Golpe e aderiram ao “Dia Nacional de Luta Contra o Golpe e em Defesa dos Direitos”, convocado em várias partes do país, com a paralisação de várias categorias de trabalhadores. Além de Campina Grande, a capital João Pessoa e as cidades de Patos e Sousa também estão realizando ações semelhantes.
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