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VIDA URBANA

Após 13 dias em abrigo, Justiça libera retorno de Nicole para casa da mãe

Justiça constatou que mãe da menina não estava envolvida em seu sequestro.

Publicado em 11/04/2018 às 11:17 | Atualizado em 11/04/2018 às 16:53


                                        
                                            Após 13 dias em abrigo, Justiça libera retorno de Nicole para casa da mãe

				
					Após 13 dias em abrigo, Justiça libera retorno de Nicole para casa da mãe

A menina Nicole Paiva de Conceição, de 7 anos, voltou para casa de sua família após passar 13 dias em um abrigo, localizado em João Pessoa. A medida foi tomada após a decisão do juiz da Vara da Infância e da Juventude, Adhailton Lacet, nesta terça-feira (10).

De acordo com o juiz, a criança foi reintegrada à família após a Justiça constatar que a mãe não estava envolvida em seu sequestro. "O abrigo foi uma coisa provisória e excepcional, ela passou esses dias lá mas sentia muita saudades da mãe. Como não tinha nada contra ela, foi determinada a reintegração", afirma.

Ainda segundo Adhailton Lacet, a Vara da Infância e Juventude irá monitorar a família de Nicole durante seis meses, conforme permite o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "Nossa competência é dar proteção a criança", diz.

Entenda o caso

Nicole foi vista pela mãe a última vez, no dia 9 de março, na agência da Caixa Econômica Federal da Av. Josefa Taveira, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. De acordo com a mãe da menina, Ana Maria Paiva, o suspeito teria dito à mulher que a levaria para “tomar um café”.

No dia 13 de março, o suspeito foi identificado por imagens da câmera de segurança de um posto de gasolina no bairro dos Bancários. Segundo a mãe da criança, o homem teria pago um carro para ir com a garota até a cidade de Recife, em Pernambuco. A versão da mãe foi confirmada pela delegada da Infância e Juventude de João Pessoa, Joana Darc. Ela ainda acrescentou que as polícias da Paraíba e de Pernambuco estabeleceram uma parceria para reforçar as buscas.

Um fretista identificado como Ivan Albuquerque contou que, na quinta-feira (8), o suspeito o procurou junto com a criança para saber o valor do frete para Olinda, em Pernambuco, informando que no dia seguinte chegaria cedo para fazer a viagem. “Ele queria o carro de frete para buscar uma mudança em Olinda e deixar em Colinas do Sul”, contou o fretista. No entanto, o carro quebrou e não foi possível fazer o frete. Por isso, o suspeito viajou com outro motorista.

Após 18 dias de seu desaparecimento, Nicole foi encontrada no dia 28 de março na cidade de Penaforte, no Ceará. De acordo com informações do delegado do Grupo de Operações Especiais (GOE), Allan Terruel, a menina foi encontrada machucada. Segundo a polícia, os resultados dos exames realizados na criança não serão divulgados, já que o caso corre em segredo de Justiça.

>> Nicole passa por exames em João Pessoa e é levada para casa de acolhimento. 

Mãe acredita em vingança

A mãe de Nicole disse, durante coletiva,  que acredita que o sequestro trata-se de um caso de vingança, porque o suspeito do crime teria assediado a irmã da menina, de 18 anos, mas ela não teria correspondido. Por conta disso, o homem teria levado a menina. A própria Ana Maria disse que ficou sabendo que a filha tinha sido localizada através da imprensa. “Estou aliviada, em momento nenhum imaginei que minha filha estivesse morta”, afirma.

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Joana Rosa

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