Apreensão de drogas aumenta 60% na PB

O trabalho integrado entre as Polícias Civil e Militar da Paraíba resultou na apreensão de meia tonelada de entorpecentes de janeiro a setembro deste ano, número 60% maior que o volume apreendido no mesmo período do ano passado, que totalizou 312,9 quilos de drogas. Conforme a Secretaria de Segurança e Defesa Social (Seds), este ano a polícia paraibana apreendeu o equivalente a 503 quilos de entorpecentes, entre maconha, crack e cocaína.

Conforme o assessor de Ações Estratégicas da Seds, coronel Júlio César, o resultado positivo foi obtido devido à repressão qualificada e à análise estratégica dos locais que representam o maior mercado para comercialização das drogas. João Pessoa, Campina Grande, além de Bayeux, Cabedelo, Santa Rita, Sapé e Mari, foram as cidades que registraram maior apreensão de drogas no Estado.

“Nosso planejamento é feito com base no que chamamos de 'tripé que alimenta a criminalidade': são as armas de fogo, os homicídios e o tráfico de drogas. Criamos um Núcleo de Análise Criminal e Estatística que possibilita o monitoramento de áreas com maior incidência de tráfico e consequentemente uma repressão com caráter qualificado”, explicou o coronel Júlio César. Com base nas estatísticas, a polícia tem maior conhecimento das áreas consideradas críticas. “Com isso a polícia realiza ações nas áreas exatas em que está acontecendo o problema”, destacou Júlio César.

A polícia apreendeu 404,9 quilos de maconha, quando no mesmo período do ano passado a quantia chegou a 204,3 quilos. Em relação à cocaína foram apreendidos 5,8 quilos, número superior aos 979 gramas apreendidos em 2011. Já de crack a polícia conseguiu apreender 92,3 quilos este ano.

Conforme o coronel Júlio César, não é possível traçar um perfil específico das pessoas que se envolvem com o tráfico, entretanto vários fatores as levam a ingressar no crime, a exemplo de fonte de renda, status perante a comunidade, além do envolvimento de familiares. A droga apreendida faz parte de inquéritos policiais e está à disposição da Justiça. Com a conclusão dos processos, o entorpecente é incinerado.