VIDA URBANA
Áreas com secas na Paraíba atinge 61,07% do território, aponta Monitor
Monitor também registrou o aumento da severidade da seca.
Publicado em 21/10/2020 às 19:33 | Atualizado em 22/10/2020 às 7:33
A área com seca na Paraíba saltou de 46,03% para 61,07%, maior porção com o fenômeno desde abril deste ano (75,22%), de acordo com a última atualização do Monitor de Secas, divulgada nesta quarta-feira (21). Além disso, o monitor registrou o aumento da severidade da seca em território paraibano com a elevação da área com seca moderada de 7,67% para 16,43%.
Também houve aumento das áreas com seca fraca e moderada na faixa centro-leste paraibana, onde os impactos são de curto e longo prazo. No extremo oeste do estado, também houve ligeiro aumento da área de seca fraca, onde predominam impactos de curto prazo.
O Mapa do Monitor de Secas de setembro indica o aumento das áreas com seca em 14 das 19 unidades da Federação acompanhadas: Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. A redução de áreas com o fenômeno aconteceu somente no Rio Grande do Sul. Três estados que passam por forte seca permaneceram com 100% de seus territórios com o fenômeno em setembro: Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. A Bahia se manteve no patamar de 68% de sua área com seca.
Em termos de severidade do fenômeno, o Distrito Federal e 11 estados tiveram o agravamento da seca entre agosto e setembro: Alagoas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Tocantins. Em outros seis estados, o grau de severidade da seca se manteve: Ceará, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Nesse quesito, o Rio Grande do Sul foi o único estado do Mapa do Monitor a ter melhora na severidade do fenômeno.
A situação de seca mais severa registrada em setembro – seca extrema – aconteceu em Mato Grosso do Sul (24,08% de seu território), Paraná (8,6%) e Minas Gerais (2,92%). Já o estado que registrou as melhores condições foi o Rio Grande o Norte, que teve a menor área com seca (33,54%) e somente na intensidade fraca.
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