Áreas de risco são monitoradas

Áreas de riscos de João Pessoa e Campina Grande foram alvo da operação 'Comunidade Protegida' realizada ontem pelo Corpo de Bombeiros. O trabalho foi de prevenção contra acidentes provocados pela força das chuvas. Na capital, 612 moradias localizadas nos bairros dos Bancários e do São José foram visitadas, enquanto em Campina Grande foram 100 residências em cinco áreas.

Na capital, 115 militares, entre oficiais e praças, participaram da ação do Corpo de Bombeiros. Eles foram divididos em três equipes, uma visitou a comunidade do Timbó, no bairro dos Bancários, e outras duas se deslocaram para o bairro do São José. As equipes visitaram e cadastraram áreas consideradas de risco e fizeram mapeamento preventivo da situação, detectando o número de moradores por faixa etária, de pessoas com necessidades especiais, de idosos e crianças além de terem verificado as saídas de emergência em caso de inundações.

O trabalho foi iniciado nas duas comunidades onde é registrado o maior número de casos de acidentes durante o período chuvoso. Na comunidade do Timbó foram visitadas 82 moradias. Já no bairro São José, 530 casas.

De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Jair Carneiro de Barros, foi feita uma avaliação in loco, para identificar a situação real das famílias que moram em áreas de risco para posteriormente poder fazer uma intervenção futura junto à comunidade. “Precisamos mapear essas áreas para sabermos como agir quando precisarmos enfrentar uma ação de retirada de pessoas, por exemplo, em dias de alagamento”, destacou o comandante Jair, acrescentando que o Corpo de Bombeiros trabalha preventivamente e na prestação de socorro, quando a ocorrência já aconteceu.

Segundo ainda o coronel Jair, o trabalho terá continuidade em todas as comunidades consideradas de risco tanto na capital como no interior.

CAMPINA GRANDE
Em Campina Grande, as ações foram realizadas por 45 homens do 2° Batalhão de Corpo de Bombeiros da cidade. Ao todo, foram visitadas seis áreas que foram mapeadas para que seja traçado um plano de prevenção de acidentes.

Segundo o comandante da operação, capitão Antônio Ramalho, receberam as visitas dos militares os moradores localizados próximos ao Riacho das Piabas, Ponte do Cruzeiro, Catingueira, Pedregal e em vários pontos do bairro de Bodocongó.

Ainda de acordo com o comandante, os primeiros resultados das pesquisas feitas com os moradores aponta que muitos residem nesses locais por não terem outra opção, contudo, em casos de emergência, como invasão das casas pela água da chuva, a maioria sabe como agir. (Colaboraram Givaldo Cavalcanti e Luzia Santos)