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VIDA URBANA

Até quando prolongar a amamentação infantil?

Organização Mundial da Saúde asseguram que o leite materno é o melhor alimento que se pode dar a um bebê.

Publicado em 27/05/2012 às 16:00

A amamentação é a melhor forma de alimentar o bebê durante seus primeiros anos de vida, Mas, até quando ele deve ser amamentado? Prolongar a lactância por muito tempo é biologicamente normal?

Organizações internacionais de prestígio, como a OMS (Organização Mundial da Saúde) asseguram que o leite materno é o melhor alimento que se pode dar a um bebê, exclusivamente, durante os seis primeiros meses de vida. Depois, aconselham prolongar a amamentação até o primeiro ano de vida do bebê, como complemento alimentar e mantê-la até os dois anos ou mais, ou até que a mãe e o filho o desejem. A AAP (Associação Americana de Pediatria) também não estabelece um limite de tempo para a amamentação materna.

Hoje, existem crianças que são amamentadas até os 4, 5 ou 6 anos. Isto pode ser pouco freqüente, mas não é considerado prejudicial, de acordo com pesquisas. Pelo contrário, parece que o prolongamento da amamentação é benéfico tanto para a mãe quanto para o filho.

O leite materno é uma fonte incomparável de defesa orgânica – e, a concentração de células imunológicas no leite aumenta no segundo ano -, o que faz com que a criança amamentada se beneficie. Ainda mais se levarmos em conta que seu sistema imunológico amadurece entre os dois e os seis anos. Além disso, a amamentação materna até pelo menos os dois anos protege da diabete tipo 1 e evita o risco de obesidade ou sobrepeso. Já foi comprovada uma prevalência de 4,5% de obesidade aos 5-6 anos nas crianças não amamentadas contra 0,8 % naqueles amamentados até depois de 1 ano.

Também é importante salientar que a amamentação materna traz numerosos benefícios psicológicos. A amamentação proporciona alimento, consolo, ternura, comunicação entre mãe e filho, contato físico e a troca de um hormônio, a oxitocina, de mãe para filho, que é o hormônio do amor. A amamentação aumenta a taxa de oxitocina na mãe.

Para a mãe, também são muitas as vantagens. A amamentação retarda a menstruação, as necessidades de ferro na dieta materna se reduzem à metade, e isto faz com que a fertilidade retarde. Diminui o risco de fraturas por osteoporose na velhice e reduz o risco de câncer de mama e ovário.

Talvez por desconhecimento ou por tabus sociais, o percentual de mulheres que prolongam o período da amamentação além dos dois anos do bebê é muito pequeno.

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Jornal da Paraíba

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