Audiência pública discute projeto que cria corredor na Floriano

O projeto que propõe a construção de um corredor exclusivo para os ônibus que realizam o transporte coletivo de Campina Grande na Avenida Floriano Peixoto ainda não está garantido que será executado. O impasse persiste na Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público, que realizou na última terça-feira uma reunião envolvendo a Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STTP) e representantes de associações ambientais, já que as partes não chegaram a um acordo sobre a retirada de oito árvores para que a obra seja executada. A decisão será tomada em uma audiência pública até o final do mês de outubro.

De acordo com a proposta, as 14 paradas de ônibus que existem atualmente no trecho entre o viaduto Elpídio de Almeida e o Terminal de Integração seriam reduzidas para apenas dois terminais construídos no eixo da via, utilizando a terceira faixa da rua e parte do canteiro central, onde as árvores estão localizadas. Esta construção, segundo Salomão Augusto, superintendente da STTP, iria tornar mais eficiente o trânsito na região central da cidade.

“Esse faixa exclusiva para os ônibus iria liberar duas faixas apenas para os demais veículos. Sobre a retirada das árvores, nós assumimos o compromisso nessa última reunião no Ministério Público de replantá-las em outro local. Criou-se uma história que nós iríamos retirar todas as árvores da Floriano Peixoto, o que não é verdade”, explicou Salomão Augusto.

Para o promotor do Meio Ambiente, Eulâmpio Duarte, a decisão de realizar uma audiência pública foi tomada para que todas as dúvidas acerca da execução desse projeto sejam sanadas para que após qualquer medida definitiva a população de Campina Grande não se sinta prejudicada. “Nós propomos esse encontro porque será apresentado um estudo de impacto ambiental acerca da obra, e assim poderemos resolver todos as questões que envolvem esse projeto”, acrescentou Duarte, representante do Meio Ambiente.