VIDA URBANA
Aumenta a perfuração de poços artesianos em Campina Grande
Na Paraíba, por causa da estiagem prolongada, 170 municípios decretaram situação de emergência.
Publicado em 31/10/2015 às 13:00
O racionamento também tem aumentado a procura por perfurações de poços artesianos em Campina Grande, sobretudo nos últimos meses. A alternativa do abastecimento proveniente de águas subterrâneas é cada vez mais buscada por condomínios, fábricas e propriedades particulares.
Conforme Pablo Levi, que é gerente comercial de uma empresa que perfura poços, a média de obras na cidade mais que triplicou este ano. “A procura tem crescido muito, tanto para residências, como para condomínios e empresas. Antigamente nós perfurávamos no máximo uns dois poços por mês, agora são de seis a sete por semana”, disse o gerente. Segundo ele, o custo de uma perfuração é em torno de R$ 7.500. Ele ainda explicou que, apesar da cidade estar sob um cristalino, a viabilidade ocorre.
“Não existe 100% de certeza de ter água, e isso ainda deixa muitas pessoas resistentes, porque a procura ainda poderia ser maior, mas vemos que alguns bairros, como Catolé, Distrito Industrial, Distrito dos Mecânicos e Jardim Paulistano são onde há chances de melhor vazão. Já bairros mais altos, não oferecem as condições”, explicou.
Em um condomínio localizado no bairro do Catolé, o poço perfurado tem auxiliado na limpeza do prédio, assim como nos trabalhos de jardinagem e demais serviços. Conforme a empresa que administra o local, essa alternativa tem sido adotada em todos os condomínios. “Dos 13 condomínios que administramos, já perfuramos poços em 5 deles e mais 3 estão em processo. Apenas um dos poços não deu água, mas a prática tem sido aprovada pelos moradores”, disse a sócia-diretora Edivânia Queiroz.
Emergência
Na Paraíba, por causa da estiagem prolongada, 170 municípios decretaram situação de emergência. A listagem foi divulgada esta semana pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
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