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VIDA URBANA

Aumentam apreensões de drogas na Paraíba

O volume de drogas apreendidas na Paraíba foi 209,28% maior em comparação com todo o ano passado.

Publicado em 11/11/2012 às 10:12


A Polícia Federal (PF) aumentou em 209,28% o volume de drogas apreendidas na Paraíba este ano em comparação com todo o ano passado. De acordo com o superintendente do Departamento de Polícia Federal na Paraíba, Marcelo Diniz Cordeiro, de janeiro a outubro deste ano foram apreendidos 763,693 quilos (kg) de entorpecentes, enquanto no ano passado a quantia chegou a 246,929 kg de drogas.

Conforme a parcial divulgada pela PF, foram apreendidos 693 kg de maconha, além de 52,759 kg de cocaína e 27,934 kg de crack. Já em 2011, foram 69,594 kg de maconha, 150,691 kg de cocaína e 26,644 kg de crack apreendidos pelas equipes da PF.

Segundo Marcelo Diniz, a maioria das apreensões foi realizada pelas delegacias de Campina Grande e Patos.

Como resultado das operações deflagradas pela PF, 18 pessoas foram detidas pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Somente na operação 'Catana', deflagrada em vários municípios paraibanos, a PF apreendeu 20 kg de pasta base de cocaína.

“Nossas ações estão focadas em desmantelar estas organizações, de forma que elas não possam mais se restabelecer. A Polícia Federal atua não somente para prender o indivíduo que encomendou ou entregou a droga, nosso objetivo é bem mais amplo, é prender quem fornece este entorpecente. Na Paraíba, nós atuamos principalmente com os compradores, mas nosso foco principal são os fornecedores”, explicou Marcelo Diniz.

A Polícia Federal detectou que as rodovias são a principal porta de entrada das drogas na Paraíba. Já no aeroporto Castro Pinto não foi identificado como meio utilizado por criminosos para entregar a droga, por não se tratar de um aeroporto internacional.

A droga, oriunda principalmente de países como Paraguai, Bolívia, Peru e Colômbia, percorre um logo caminho até chegar à Paraíba. Da Bolívia são enviados por via aérea carregamentos de pasta base de cocaína e cloridrato de cocaína, que é a cocaína na forma mais pura, até os estados de Mato Grosso, Acre e Pará. A partir da entrega, o carregamento de entorpecente é encaminhado até a Paraíba por meio de transporte terrestre.

Outra rota seguida pelos traficantes é entregar o carregamento no estado de São Paulo, de onde ela é distribuída para vários estados da federação, mas a droga também entra na Paraíba através do estado do Rio Grande do Norte. “Isso muda sempre porque os traficantes modificam as rotas. Por este motivo a Polícia Federal têm investido no trabalho de inteligência para identificar estas organizações e garantir um combate efetivo ao tráfico de drogas. Muita droga que chega à Paraíba é distribuída por São Paulo”, afirmou Marcelo Diniz.

A troca de informações constante entre os Departamentos de Polícia Federal de todo o país possibilita que a PF tenha conhecimento de quando um carregamento de drogas deve ser entregue na Paraíba. “Isso amplia nossa capacidade de atuação.

Com isso nós conseguimos saber o que vem para a Paraíba, como atuar e quando atuar”, destacou Marcelo Diniz.

O superintendente da PF ainda destacou que a maioria das comercializações de drogas é feita através de intermediários que negociam o carregamento com fornecedores de outros países, já que na Paraíba não há laboratório para refino ou produção da pasta base de cocaína e cloridrato de cocaína.

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Jornal da Paraíba

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