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VIDA URBANA

Aumento de crimes na Paraíba é reflexo de cenário nacional, diz coronel do exército

Coronel que comandou operação de ocupação dos complexos do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro diz que Estado sofre com mudanças no tráfico e baixo efetivo policial.

Publicado em 04/12/2017 às 15:22 | Atualizado em 04/12/2017 às 16:31


                                        
                                            Aumento de crimes na Paraíba é reflexo de cenário nacional, diz coronel do exército


				
					Aumento de crimes na Paraíba é reflexo de cenário nacional, diz coronel do exército
"A Paraíba começou a receber a influência do que acontece no Brasil. Não há como ficar imune". Essa é a avaliação do coronel Fernando Montenegro, das Forças Especiais do Exército Brasileiro, sobre o aumento da violência no Estado na última década. Montenegro comandou a operação de ocupação dos complexos do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro, em 2010, e está em João Pessoa, onde deu entrevista à rádio CBN na manhã desta segunda-feira (4).

Para o coronel, a maior frequência de crimes como ataques a banco, principalmente no interior do Estado, é gerada pela queda do preço de drogas como a cocaína, o que provoca diminuição dos lucros, e facilitada por um efetivo policial defasado.

Crimes na Paraíba estão relacionados ao 'novo cangaço'

"Esses assaltos a banco, que hoje chamamos de 'novo cangaço', se tornam mais comuns com aumento da oferta de drogas e consequente queda dos preços", avalia. Além disso, segundo ele, há na Paraíba o problema de baixo efetivo policial.

"Principalmente em cidades do interior, a polícia não tem capacidade de reação. Na Paraíba temos um efetivo de cerca de 8.700 policiais - sendo que o ideal seria 16 mil. Considerando que desses 8 mil, 800 trabalham no sistema prisional, entre 1.500 e 1.200 estão de férias e mais 500 são cedidos a órgãos como Assembleia, não sobra muita gente nas ruas", diz.

Para Montenegro, o caminho para resolver o problema da segurança pública na Paraíba e em todo o país passa pela renovação da classe política e por um processo de autocrítica das forças de segurança. "Temos que resolver o problema político; é nesse âmbito onde são tomadas as principais decisões, onde se decide para onde vai o dinheiro", acredita. "E, conquanto não podemos 'satanizar' a polícia, temos que combater os delitos e desvios de conduta por parte de policiais e agentes de segurança", conclui.

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Marcelo Lima

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