VIDA URBANA
Beneficiários ganham mais prazo para comprovar dados
Prazo seria encerrado no próximo dia 30, mas o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) decidiu prorrogar o repasse dos dados, através das prefeituras municipais, até o dia 13 de janeiro
Publicado em 28/12/2011 às 8:00
As famílias cadastradas no Bolsa Família ganharam um prazo extra para comparecerem até uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) e comprovarem que estão cumprindo as contrapartidas de saúde exigidas pelo programa. O prazo seria encerrado no próximo dia 30, mas o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) decidiu prorrogar o repasse dos dados, através das prefeituras municipais, até o dia 13 de janeiro de 2012.
Em Campina Grande, a coordenadora do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), Joelza Guerra, disse que continua baixo o índice de famílias que já comprovaram as condicionalidades da área de saúde. “Apesar de termos intensificado o chamamento nos últimos dias, menos da metade das famílias cadastradas compareceu a uma Unidade Básica de Saúde da Família”, disse. A meta é fazer com que 70% das quase 28 mil famílias acompanhadas no município cumpram esse pré-requisito.
O atendimento nas Unidades Básica de Saúde da Família é feito de segunda a sexta-feira, pela manhã e à tarde. Os documentos a serem apresentados são o cartão do Bolsa Família, o cartão de vacina das crianças que tenham entre zero e 7 anos de idade e, no caso das gestantes, o cartão de pré-natal. Na oportunidade, os profissionais de saúde também verificarão o peso, altura, estado nutricional e vacinal das crianças e gestantes.
O não cumprimento da agenda de saúde e de educação por parte das famílias no Bolsa Família pode implicar em sanções que vão desde uma simples advertência até o cancelamento do beneficio.
Em relação à contrapartida de educação, o coordenador do Programa Fome Zero em Campina Grande, Éder Rotondano, disse que todas as escolas da cidade já repassaram os dados sobre a frequência escolar dos mais de 32 mil alunos que são acompanhados pelo programa. A análise dos dados só deverá ser divulgada em fevereiro.
“As famílias cadastradas costumam cumprir com mais rigor essa condicionalidade. No último dado que recebemos, num universo de mais de 34 mil famílias cadastradas, apenas 200 apresentaram problemas em relação a esse aspecto”, afirmou.
As famílias estão condicionadas a comprovar frequência mínima de 85% das aulas para as crianças e adolescentes dos 6 aos 15 anos e de 75% para jovens de 16 e 17 anos.
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