VIDA URBANA
Bombeiros interditam empresas
Na Paraíba, foram 28 empreendimentos que desobedeceram às normas de segurança de combate e prevenção a incêndios.
Publicado em 20/07/2013 às 8:00
O Corpo de Bombeiros da Paraíba interditou 28 empreendimentos durante os seis primeiros meses deste ano, por causa da desobediência às normas de segurança de combate e prevenção a incêndios. As medidas foram adotadas porque as empresas não sanaram as pendências encontradas no prazo estipulado. Do total de casos, 14 ocorreram em João Pessoa. A cidade foi seguida por Guarabira (10), Patos (2) e Cajazeiras (2).
Segundo o diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel José Carlos Souza Nóbrega, as interdições ocorreram após militares encontrarem empreendimentos funcionando sem atender às normas previstas na Lei Nº 9.625/ 2011, que instituiu o Código Estadual de Proteção Contra Incêndio, Explosão e Controle de Pânico.
Dependendo do porte, os empreendimentos são obrigados pela legislação a disponibilizar extintores, instalar hidrantes, portas ‘corta-fogo’, escadas, saídas de emergência e funcionários treinados para manusear os equipamentos de segurança.
Em alguns casos, ainda é exigida a instalação de elevador de emergência, sistema de hidrantes, sinalização de emergência e rampas para acesso de viaturas e de equipamentos para socorro, em caso de indício de fogo.
“As principais irregularidades encontradas por nossas equipes foram com relação a extintores com carga vencida, ausência de hidrantes e falta de manutenção do sistema de segurança”, disse o oficial.
Os responsáveis pelos empreendimentos que apresentaram falhas no sistema de prevenção de incêndios foram notificados e receberam um prazo para corrigir o erro. Em caso de descumprimento, foram penalizados com interdições.
Ao todo, os militares realizaram 11.940 inspeções em imóveis públicos e privados no Estado, no primeiro semestre deste ano, representando uma média de 65 registros por dia. No mesmo período, foram emitidos 713 laudos, apontando irregularidades encontradas pelos vistoriadores.
As inspeções ocorreram em postos de combustíveis, em estabelecimentos que comercializam a revenda de gás GLP, mais conhecido como gás de cozinha e em prédios residenciais e comerciais. Os procedimentos também foram feitos em locais em que ocorreram incêndios.
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