VIDA URBANA
Buracos na PB-121 dificultam o tráfego
Empresa contratada para executar serviço retirou asfalto antigo para fazer a restauração da rodovia e não concluiu obra, diz populaçao.
Publicado em 16/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 07/03/2024 às 15:59
Os moradores da cidade de Pocinhos, no Agreste paraibano, que diariamente precisam trafegar pela PB-121, rodovia que liga a cidade à BR-230, estão sofrendo com o atraso nas obras de restauração da pista, autorizadas pelo governo do Estado em abril do ano passado. Segundo a população, a empresa contratada para executar o serviço retirou o asfalto antigo para fazer a restauração da rodovia, mas até agora não concluiu o serviço, deixando a pista cheia de buracos. Conforme um dos moradores, em um mês foram registrados pelo menos oito acidentes na região em virtude das péssimas condições da rodovia. Já o Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB) admite que houve um atraso nas obras, mas informou que elas devem ficar prontas nos próximos 60 dias.
“Nos últimos meses já tive vários prejuízos, pois só o para-brisa do caminhão já quebrou umas três vezes por conta das pedras que se deslocam dos buracos da estrada e atingem o vidro”, relatou o caminhoneiro Francisco Borborema, que trabalha com um caminhão-pipa, abastecendo diariamente as cidades atingidas pela seca.
Segundo ele, que mora na zona rural de Pocinhos, depois que o asfalto foi retirado os serviços no local foram paralisados. “Já faz mais de um ano que começaram essa obra e até agora ninguém resolve o problema. Toda semana algum caminhão quebra e tem que trocar as peças por conta dos buracos”, lamentou.
Já o jornalista Ubiratan Cirne salientou que a situação fica ainda pior quando chove na região. Conforme ele explica, além dos trechos com buracos, também há uma parte da rodovia que é de terra, na entrada de Pocinhos. “O carro novo está mais velho que o meu antigo. Quando está sol, sofremos com a terra e os buracos, quando chove ficamos na lama”, relatou.
DER
Ao falar sobre o assunto, o diretor de obras do DER-PB, Hélio Cunha Lima, explicou que houve um atraso no serviço porque as usinas envolvidas tiveram na obra dificuldade para se instalar, além do atraso na entrega de alguns materiais. Apesar disso, ele negou que o trabalho esteja paralisado.
“Não existe paralisação. São dois contratos, um para cada trecho. Estamos trabalhando na área de Esperança e Areial, e em seguida vamos concluir Pocinhos, onde já foi feita a terraplenagem, após o processo de reciclagem da base. Acho que em 60 dias estaremos com 90% das obras”, informou.
Comentários