VIDA URBANA
Cabedelo registra 269 notificações por dengue
Segundo informações do Lira, a cidade registrou 33 casos da doença no ano passado.
Publicado em 27/02/2015 às 6:00 | Atualizado em 21/02/2024 às 12:35
O município de Cabedelo registrou 269 notificações de dengue no ano passado. Desse total, 33 casos foram confirmados, mas sem nenhum óbito. Os dados são da gestora da Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Cabedelo (Sescab), Elisete Pimentel Silva. Ela informou ainda que não houve casos de dengue hemorrágica em 2014.
Segundo a gestora, os casos notificados passam por um controle para ser comprovada a existência da doença no paciente. “Quando o médico coloca no mínimo três sintomas, como virose, por exemplo, a gente envia uma equipe para conversar com a pessoa e a encaminha para fazer o exame.
Em 2015, até agora, aproximadamente 53 foram notificados, mas nenhum deles foi positivo, ou seja, estavam com dengue”, afirmou.
Quanto aos casos de Febre Chikungunya, Elisete Silva acrescentou que não houve ocorrência em Cabedelo. “Nem mesmo na Paraíba houve isso. No entanto, nós já ficamos alertas e na expectativa de que haja algum caso, ainda depois do Carnaval, quando as pessoas voltam das viagens, para evitar a transmissão da doença”, disse. “Esta semana, fizemos um manejo clínico para médicos e enfermeiros passar informes e preparar profissionais. Como Cabedelo é uma cidade portuária, caso surja, os profissionais já estão preparados”, asseverou.
O levantamento do índice de infestação predial do ano passado, conforme Elisete Silva, ficou abaixo do aconselhado pelo Ministério da Saúde. A gestora da Vigilância em Saúde de Cabedelo informou que foram realizadas 1,2 mil visitas na cidade para averiguar os focos do mosquito da dengue. “O Lira (Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegipty) ficou abaixo de 1% no ano passado, estando dentro do preconizado pelo ministério”, apresentou.
Entre os lugares com os maiores focos, estão os cemitérios, postos de gasolina e locais públicos, como praças. “Os agentes da Vigilância Ambiental do município vão nesses lugares procurar os focos. Apesar do Lira ser baixo, não quer dizer que não tenha focos de dengue. Foi feito o tratamento desses locais”, disse a gestora. Ela contou ainda que os imóveis fechados também são alvo da fiscalização. “No período de veraneio, fomos conscientizar as pessoas para deixar alguém responsável pela casa. O projeto 'Fumacê' visa justamente a essas casas fechadas e prédios em construção.”
Com o período de chuvas próximo, Elisete Silva alertou para a prevenção dentro de casa. “Nessa época, aumenta a proliferação dos focos. O trabalho visa a conscientizar as pessoas, indo às casas delas, para olhar principalmente jarros e calhas que juntam água, onde haverá focos de dengue”, finalizou.
A aposentada Marluce de Araújo, moradora de Cabedelo, contou já ter recebido visitas das equipes de Vigilância Ambiental e afirmou não deixar água empoçada em vasos, garrafas e calhas. “As meninas que vieram ensinaram todos os processos para não deixar água parada. Já é uma atenção que tomo diariamente”, disse.
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