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VIDA URBANA

Campanha orienta como tratar problemas da voz

Constatando o problema, os pacientes serão encaminhados aos otorrinolaringologistas, que realizarão os tratamentos com maior detalhe.

Publicado em 15/04/2012 às 8:00

Rouquidão, dificuldades na fala ou uma simples dor de garganta são problemas fáceis de serem percebidos no dia-a-dia. Difícil mesmo é encontrar aquele que, ao estar com tais sintomas, procure ajuda de um profissional especializado na área. Para orientar a população sobre a importância desses profissionais, foi criado o Dia Mundial da Voz, que, em João Pessoa, será celebrado amanhã no Hospital Edson Ramalho.

Além de campanhas informativas, serão realizadas triagens fonoaudiológicas e médicas, que são atendimentos simples para identificar possíveis problemas iniciais que atingem a voz, como o câncer de laringe, que é o foco da campanha deste ano.

Constatando o problema, os pacientes serão encaminhados aos otorrinolaringologistas, que realizarão os tratamentos com maior detalhe. Vale salientar que os atendimentos serão gratuitos e acontecem das 9h às 16h.

A fonoaudióloga e professora de Fonoaudiologia, Ruth Lopes do Nascimento, explica a importância do evento para a população.

“Ainda é muito fraco o cuidado que o brasileiro tem com a voz. É perceptível que hoje se dá mais importância, as pessoas têm mais conhecimento sobre os problemas que afetam a voz, mas a busca por um acompanhamento médico ainda é muito baixa. A campanha do Dia Mundial da Voz também tem esse dever, o de alertar à população sobre a importância de se buscar profissionais adequados para os tratamentos”, explicou.

Os tratamentos, em sua maioria, não são realizados pela população, que prefere métodos paliativos em contraponto aos métodos adequados. Ruth Lopes acrescentou que os famosos tratamentos domésticos, aqueles que se aprende com o disse me disse diário, podem surtir o efeito contrário daqueles desejados.

“Ao sentir dor de garganta, uma pessoa vai na farmácia e compra uma dessas pastilhas de menta. Na hora alivia, a pessoa acha que está boa e continua esforçando a voz normalmente. Quando o efeito da pastilha passa, essa dor pode voltar ainda mais forte”, revelou a professora.

Não resta dúvidas que o melhor remédio para se tratar problemas que atingem a voz é a prevenção. Antes de buscar os profissionais especializados, é necessário ficar atento aos sintomas básicos. Dor ao falar, rouquidão, dificuldades para engolir alimentos e simples alteração na voz já são o suficiente para que um paciente procure um médico otorrinolaringologista, que vai decidir se o caso é clínico-medicamentoso ou se pode ser melhorado com tratamento fonoaudiológico. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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