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VIDA URBANA

Campina Grande fechou 1,1 mil postos de trabalho formal em 2017

Setor da construção civil e atendente de telemarketing foram os mais atingidos.

Publicado em 30/01/2018 às 9:04 | Atualizado em 30/01/2018 às 12:50


                                        
                                            Campina Grande fechou 1,1 mil postos de trabalho formal em 2017
Taxa de desemprego cai para 7,9%, diz IBGE. Foto: Divulgação

				
					Campina Grande fechou 1,1 mil postos de trabalho formal em 2017
Número de demissões ultrapassou contratações com carteira assinada nos últimos três anos. Taxa de desemprego cai para 7,9%, diz IBGE. Foto: Divulgação

Dados divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, mostram que, pelo terceiro ano consecutivo, Campina Grande apresentou baixa na geração de empregos com carteira assinada.

De janeiro a dezembro de 2017, foram abertas 18.313 vagas de emprego formais contra 19.494 que foram fechadas, ocasionando saldo desfavorável de 1.181 postos de trabalho no setor produtivo da economia campinense.

Dentre as áreas atingidas com dispensas, se destaca principalmente o setor da construção civil, que apresentou, em 2017, queda de 543 no número de vagas (considerando as profissões de pedreiro e servente de obras), seguido por atendente de telemarketing (538) e vigilante (241). O comércio varejista aparece como uma das funções com o maior índice de rotatividade, mas fechou o ano com saldo positivo de três contratações.

Reforma trabalhista

Desde o ano de 2015 a geração de empregos na cidade permanece no vermelho. E, no acumulado dos últimos três anos a cidade fechou 6.893 empregos com carteira assinada. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL de Campina Grande, Artur Almeida, as demissões diminuem o poder de compra do consumidor e, dessa forma, toda a cidade é, de alguma forma afetada.

“Há alguns anos Campina Grande amarga números negativos na geração de empregos e isso muito nos preocupa, pois a economia da cidade deixa de ganhar quando alguém fica desempregado. Trata-se de um consumidor em potencial com o seu poder de compra afetado”, disse.

De acordo com o dirigente lojista, mesmo com o saldo negativo e as modernizações das leis trabalhistas, já em vigor, o número de empregos formais foi maior que nos anos anteriores, quando a CLT ainda funcionava no modelo ultrapassado, “contrariando o discurso de que a carteira de trabalho estaria com os dias contados”, completou.

Em 2015 o saldo de empregos formais com carteira assinada teve baixa de -3.731, já em 2016 a queda foi igual a 1.981.

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Josusmar Barbosa

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