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VIDA URBANA

Campina Grande planeja dobrar renda per capita até 2035

Plano Estratégico também pretende chegar ao ranking das 20 mais empreendedoras do país.

Publicado em 11/10/2017 às 14:31

Campina Grande chega aos 153 anos de emancipação política nesta quarta-feira (11) de olho no futuro: até 2035 a cidade quer dobrar a renda per capita, superar o problema abastecimento de água, ampliar a cidade universitária e entrar no ranking das 20 cidades mais empreendedoras do país. As metas fazem parte de um planejamento estratégico elaborado em parceria entre Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Associação Comercial e Câmara de Dirigentes Lojistas e a prefeitura da cidade.


O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, decidiu transformar o plano em lei. “Vai ser nossa bússola para nortear o desenvolvimento até 2035”, afirma o prefeito. Para Romero, sem um planejamento eficaz, a gestão anda em círculos e volta para o mesmo local.


O plano abrange outras cinco cidades da região metropolitana (Lagoa Seca, Massaranduba, Fagundes, Queimadas e Boa Vista) que terão suas realidades impactadas e cinco áreas fundamentais em que o município poderá explorar potencialidades e superar as deficiências.


Projeto é ambicioso
Para o economista e consultor Claudio Porto, que liderou uma das equipes de trabalho na elaboração do plano, 'Campina Grande 2035' é um projeto ambicioso, mas viável. "A questão é aproveitar o máximo as potencialidades que temos, porque podemos em vinte anos nos tornar uma cidade duas vezes mais rica e três vezes menos pobre, alcançando um nível de qualidade de vida de alto padrão", explicou.


Ele cita os principais desafios em longo prazo do plano e medidas mais urgentes a serem aplicadas. "Um desafio fundamental é dobrar a renda per capita, que vai exigir muito esforço público e, sobretudo, do setor privado, que é quem gera mais empregos, mais impostos, mas é possível fazer isso”, acredita.


O especialista cita Maringá, no Paraná, como exemplo. “Foi um município que dobrou a renda per capita em vinte anos e nós podemos ter isso, pois temos potencialidades que nos permitem isso”, justifica.


Mas Claudio também destaca dois problemas que precisam ser resolvidos: a questão hídrica e a redução da criminalidade. “É importante, urgente, e para se fazer a partir de agora", destaca.

Acompanhamento
O presidente do Comitê Gestor do Plano, Renato Lago, revela que um observatório foi criado para acompanhar o desenvolvimento de todas as ações. "Resolvemos otimizar as classes produtoras da cidade de forma que nós não precisamos usar recursos públicos nem do município, nem do Estado. O plano foi gerido e financiado pela iniciativa privada. Nesse momento entregamos o plano com metas ousadas a serem cumpridas e estamos criando um observatório que ao longo dos vinte anos irá acompanhar, fiscalizar e cobrar que essas diretrizes do plano sejam cumpridas", ponta.

'Cidade dinâmica'
1 - Tornar-se umas das 20 cidades mais empreendedoras do Brasil (Ranking Endeavor).
2 - Dobrar a quantidade de vagas da rede universitária (público-privado).
3 - Dobrar o total de procedimentos de média e alta complexidade em saúde (público-privado).
4 - Desenvolver o segmento dos serviços avançados: pelo menos 22% dos empregos e 17% das empresas da cidade.
5 - Contribuir com pelo menos 4% da produção Industrial do Nordeste.
6 - Desenvolver o setor de logística e transportes: mínimo de 3% dos empregos e 2,5% das empresas do Nordeste.
7 - Desenvolver os segmentos atacadista e varejista: mínimo de 21% dos empregos e 18% das empresas da Paraíba.

'Cidade saudável e do bem viver
8 - Superar a vulnerabilidade hídrica: nenhum dia com interrupção no abastecimento de água por racionamento.
9 - Alcançar alto padrão de "cidade verde": total de área verde maior que 15 m² por habitante na área urbana.
10 - Elevar capacidade de tratamento de esgoto para 100%.
11 - Elevar a expectativa de vida média da população para mais de 79 anos.
12 - Reduzir a mortalidade infantil para menos de 10 a cada mil nascidos vivos.
13 - Reduzir o índice de interdições por condições sensíveis à atençãobásica (ICSAB) para menos de 16% do total de internações clínicas.
14 - Reduzir a taxa de mortes prematuras por doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT): menos de 220 casos a cada 100 mil habitantes por ano.
15 - Reduzir a taxa de homicídios: menos de 10 casos a cada 100 mil habitantes por ano.
16 - Reduzir a taxa de óbitos no trânsito: menos de 6 casos por 100 mil habitantes por ano.
17 - Ampliar a sensação de segurança na cidade: mais 75% da população considerando a cidade segura.

'Cidade organizada e funcional'
18 - Garantir altos índices de mobilidade: pelo menos 73% dos deslocamentos diários casa-trabalho em menos de 30 minutos.
19 - Reduzir o déficit habitacional relativo para 7,5%. Cidade inclusiva 20 - Reduzir drasticamente a pobreza: total de pobres menos que 5% da população total.
21 - Sediar pelo menos 4 eventos de projeção nacional a cada ano.
22 - Efetivar a cobertura pré-escola: 100% da população entre 4 e 5 anos.
23 - Ampliar a cobertura de creches: mais de 75% da população entre 0 e 3 anos.
24 - Alavancar a qualidade da educação pública no município: nota maior que 8 no IDEB da rede pública total do Ensino Fundamental I.
25 - Alavancar a qualidade da educação pública no município: nota maior que 7 no IDEB da rede pública total do Ensino Fundamental II.
26 - Reduzir para menos de 13% a proporção de jovens que nem estudam nem trabalham e são vulneráveis à pobreza.
27 - Reduzir drasticamente a desigualdade social (renda) na cidade: Coefi ciente de Gini menos que 0,39. Cidade competente e inovadora
28 - Tornar-se uma das 50 cidades mais “inteligentes” do Brasil.
29 - Atingir nota mínima de 0,80 no índice Firjan de Gestão Fiscal.
30 - Alcançar patamar mínimo de 70% dos cargos comissionados ocupados por servidores públicos municipais.
31 - Garantir altos índices de transparência: nota 10 em indicadores que avaliem a transparência (ativa e passiva).
32 - Efetivar elevado padrão de controle social: existência de entidade da sociedade civil com efetivo engajamento na fiscalização das contas públicas do município.
33 - Garantir a existência de orçamento participativo com elevado grau de eficácia: mínimo de 80% de emprenho da execução orçamentária prevista.
34 - Efetivar forte cultura de engajamento social. Movimento de voluntariado consolidado na cidade: mínimo de 20 mil voluntários por ano.
35 - Alcançar e manter um patamar mínimo de 80% de aprovação e confiança nas instituições municipais.

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Jornal da Paraíba

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