VIDA URBANA
Campina Grande tem 30 locais com alto risco de infestação do Aedes aegypti
De acordo com os dados, maior índice foi registrado nas Malvinas.
Publicado em 19/07/2016 às 13:35
Trinta localidades de Campina Grande estão com alto risco de infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. A informação é do último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), realizado entre os dias 11 e 15 deste mês e divulgado na manhã desta terça-feira (19) pela Secretaria Municipal de Saúde. Ainda conforme o balanço, houve uma redução de 38,7% do número de locais com alto índice de infestação, se comparado ao Liraa feito em abril desse ano, quando constatou-se um elevado percentual do mosquito em 49 das 51 áreas visitadas.
O lugar onde foi registrado o maior índice foi o bairro das Malvinas, com 7,2% de infestação predial. O distrito de São José da Mata se destaca como o único local de baixo risco, com índice de apenas 0,5%. Outros 20 locais apresentaram médio risco, ainda conforme o levantamento. O Ministério da Saúde considera como baixo risco índices de infestação predial menor ou igual a 0,9%, enquanto que os índices de 1% a 3,9 são considerados de médio risco e acima disso já é tido como alto risco.
A gerente da Vigilância Ambiental em Saúde e Zoonoses, Rossandra Oliveira, avaliou como positiva a diminuição do número de locais com alto risco para a infestação do Aedes. “Houve uma redução geral de dois pontos do índice, o que é muito bom. Isso significa que tanto a população colaborou como os agentes fizeram seu trabalho, porém, o cuidado tem que ser permanente. Antes esse não era considerado um período cíclico do mosquito, mas agora ele está presente de janeiro a dezembro. Estamos mantendo as ações de combate, com as visitas e ações educativas, por exemplo”, destacou.
Aedes albopictus
A Vigilância Ambiental em Saúde e Zoonoses verificou a presença do Aedes albopictus, que é o principal transmissor da chikungunya, em cinco bairros de Campina Grande. São eles: Alto Branco, Serrotão, Monte Santo, Cuités e Três Irmãs. De janeiro de 2016 até o dia 13 de julho desse ano foram confirmados 84 casos de chikungunya, 19 casos de dengue, cinco casos de 5 zika e quatro casos de dengue com chikungunya, ainda segundo a Vigilância Ambiental.
Confira a lista das 15 localidades com maior índice de infestação do Aedes aegypti
Malvinas – 7,2%
Alto Branco – 6,3%
Castelo Branco – 6,3%
Jardim Tavares - – 6,3%
Lauritzen – 6,3%
Nações – 6,3%
Nova Brasília – 6,3%
Bodocongó – 6,2%
José Pinheiro – 6,2%
Mirante – 6,2%
Monte Castelo – 6,2%
Novo Bodocongó - – 6,2%
Santo Antônio – 6,2%
Serrotão – 6,2%
Distrito de Galante – 5,5%
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