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VIDA URBANA

Campina registra primeira morte suspeita de dengue hemorrágica

No atestado de óbito de Ildeni Pereira os médicos confirmaram que a morte foi provocada por distúrbio eletrolítrico, parada cardiorrespiratória e dengue hemorrágica.

Publicado em 16/07/2010 às 9:34

De João Paulo Medeiros, do Jornal da Paraíba

Os moradores do bairro do José Pinheiro, em Campina Grande, estão assustados. Uma jovem de 26 anos, Ildeni Pereira da Silva Lopes, residente na Rua Severino de Branco, morreu na tarde da última quarta-feira com suspeita de dengue hemorrágica.
A vítima estava internada há pouco mais de 24 horas em um dos hospitais da cidade, mas teve o quadro clínico agravado, morrendo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No atestado de óbito da paciente os médicos confirmaram que a morte foi provocada por distúrbio eletrolítrico, parada cardiorrespiratória e dengue hemorrágica.

No entanto, de acordo com a Gerência de Vigilância Sanitária do município, as suspeitas só serão confirmadas após a realização de um laudo técnico, cujos resultados devem ser divulgados nos próximos dias. Caso seja confirmado, este é o primeiro caso de vítima fatal por dengue hemorrágica no ano em Campina Grande.
Este ano, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde, já foram notificados 176 casos de suspeitas de dengue, sendo 65 confirmados do tipo ‘clássico’, nove confirmados com complicações, 11 descartados e 91 ainda estão aguardando confirmação.

A administradora do hospital, Adriana Queiroz, contou que todos os procedimentos foram realizados na tentativa de salvar a jovem, mas ela já apresentava sintomas irreversíveis e teve complicações em seu quadro durante o período em que esteve no hospital. Ontem os familiares de Ildeni Pereira estavam inconsolados com a morte da jovem, e evitaram falar sobre o assunto. Mas o esposo dela, César Lopes, confirmou que no atestado de óbito constava o indicativo da doença.

“Nesse tipo de caso nós só teremos uma posição definida depois que for feito um exame específico do caso. A gente vai juntar as documentações enviadas pelo hospital junto a outras informações, para que possamos emitir um laudo sobre o caso, o que eu acredito que não deve demorar muito”, explicou Elília Pombo, gerente de Vigilância Epidemiológica campinense.

80 municípios já registraram tipo clássico

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES) registrou até o dia 3 deste mês 1.583 casos confirmados de dengue no Estado, sendo sete de febre hemorrágica da dengue (FHD) com um paciente levado a óbito. A morte de Ildeni pode ser a segunda provocada pela forma hemorrágica da dengue. Os casos de dengue do tipo clássica já foram registrados em 80 municípios paraibanos, mas 75,81% dos casos estão concentrados em apenas dez deles e Campina Grande está incluída neste grupo.

Os dados estão no boletim epidemiológico, divulgado no início deste mês de julho pela Gerência Executiva de Vigilância em Saúde. O boletim mostra ainda que nesse período de chuvas, o lixo, os tanques, vasos e pneus são os locais mais favoráveis a proliferação do mosquito da dengue e recomenda a lavagem desses depósitos com frequência, além do conserto de lajes e toldos.

Controle


Em Campina Grande, para o coordenador de Vigilância Ambiental do município, Gilmar Vidal de Negreiros, a situação está controlada. “Nós temos hoje um índice de infestação de 3.0, o que é considerado risco médio. No José Pinheiro, por exemplo, onde teria acontecido a morte dessa jovem só tivemos dois casos notificados em 2010. De todo modo estamos intensificando os trabalhos de combate e prevenção à doença, já que esse período entre maio e julho registra maiores índices em todo o país”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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