VIDA URBANA
Campina supera meta de medicar 70% dos alunos
Nas escolas e creches do município foram examinados 3.927 estudantes e 3.072 foram tratados contra verminose.
Publicado em 09/01/2015 às 6:00 | Atualizado em 01/03/2024 às 11:44
A meta a ser atingida na Campanha Nacional de Hanseníase, Verminose e Tracoma de 2014 em Campina Grande era medicar 70% de alunos na faixa etária compreendida entre 5 e 14 anos de 25 escolas e creches do município. Ao todo, foram examinadas 3.927 crianças, sendo identificadas manchas em 3.589 estudantes e 3.072 receberam medicação contra a verminose. Esse número de medicados corresponde a 78% dos submetidos a análise médica.
Como manchas na pele podem ser sintomas de verminose, micose ou outras enfermidades, neste caso, apenas um caso suspeito de hanseníase foi detectado, mas após exames mais aprofundados, o diagnóstico da doença não foi comprovado.
Para a coordenadora de controle da tuberculose e hanseníase de Campina Grande, Jane Rocha de Araújo, os resultados obtidos com a campanha em Campina Grande foram satisfatórios, porque a meta foi ultrapassada e a ação tem o objetivo de levar até as crianças da rede municipal, saúde e educação de qualidade, uma vez que doenças como a verminose afetam a capacidade de aprendizado dos alunos.
Jane Rocha de Araújo ainda destacou que a quantidade de crianças que apresentaram algum tipo de mancha na pele, foi muito alta e esses sinais podem representar casos de verminose, micose ou outras enfermidades. O medicamento ministrado para os estudantes, nos casos de presença de algum verme, surtiu o efeito desejado, mas se a causa das manchas tiver sido uma micose, por exemplo, não surtirá nenhum efeito colateral.
“Esse foi o segundo ano da campanha, e a terceira provavelmente acontecerá no próximo mês de maio. O número total de alunos que encontravam-se na faixa etária, entre 5 e 14 anos, na rede municipal ano passado era de 3.927, porém, nos dias em que realizamos as ações, nem todas estavam presentes na escola, pois faltaram por algum motivo desconhecido por nós", disse a coordenadora de controle da tuberculose e hanseníase de Campina Grande.
Ela ainda destacou que "houve também os casos em que mesmo quando foram registradas manchas na pele de algumas crianças, os pais não permitiram que a medicação fosse ministrada. Se esse problema não tivesse ocorrido, teríamos mais crianças assistidas por essa iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com os municípios. De toda forma, acredito que os objetivos foram alcançados e queremos superar ainda mais a meta alcançada, na próxima ação”, afirmou Jane Rocha de Araújo.
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