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VIDA URBANA

Câncer de próstata é o 2º que mais mata

Estimativas do Inca mostram que este ano 940 homens serão acometidos pelo câncer de próstata, sendo 170 casos na capital.

Publicado em 17/11/2012 às 6:00


Hoje é comemorado o Dia Internacional de Combate ao Câncer de Próstata que, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é a segunda doença em causa de morte por câncer em homens, superado apenas pelo de pulmão. De acordo com o Inca, a estimativa para este ano de incidência da doença na Paraíba é de 940 casos, sendo que 170 deles são apenas em João Pessoa.

Ainda segundo o instituto, em 2010 foram registrados 265 óbitos por câncer de próstata no Estado. Por sua vez, o urologista Jarques Lúcio afirma que a prevenção é a principal recomendação para a redução de casos.

Segundo o médico, os homens que possuem histórico familiar de câncer de próstata em parentes de primeiro grau (pais, tios e irmão) devem começar os exames regulares de toque de próstata ainda aos 40 anos. Já para os demais o ideal é aos 45 anos. Assim, é possível detectar precocemente o tumor.

No entanto, Jarques Lúcio destacou que ainda é comum o receio dos homens em submeterem-se ao exames e que essa resistência acaba limitando as possibilidades de intervenção para o desenvolvimento da doença. “De forma geral, há um preconceito do homem em buscar tratamento médico e quando o assunto é próstata, esse preconceito é ainda maior, devido o acesso ser através do reto. A não prevenção provoca o diagnóstico tardio, o que dificulta o tratamento”, afirmou ao acrescentar que as campanhas de prevenção têm ajudado, sutilmente, para a conscientização dos homens em busca do exame.

Contudo, é notável a preocupação e a resistência de muitos homens, que acabam abrindo mão da saúde em virtude da 'vergonha', como o motorista José da Silva (nome fictício), 58 anos. “Eu admito que ainda não fiz o exame por vergonha. Mas durante consultas de rotina o médico me alertou para que eu busque um especialista para fazer o exame de próstata. Estou tentando criar coragem”, admitiu.

Já Marcos Antônio (nome fictício), 45 anos, relatou que não se importa com o procedimento adotado durante o exame de próstata, porque sabe da importância do mesmo, no entanto afirmou que ainda não buscou o médico para se submeter ao exame, mas que fará isso em breve.

O urologista Jarques Lúcio disse que quando o tumor é constatado precocemente, através do exame físico e da coleta de sangue (PSA), o paciente tem chance elevada de cura. “Com a realização desses dois exames há uma possibilidade de 90% de chances de cura”, ressaltou.

Jarques Lúcio pontuou ainda que quando diagnosticado o câncer, dependendo do grau do tumor e da opção do paciente, o tratamento pode ser feito por meio cirúrgico para a remoção da próstata e/ou radioterapia. Ele fez questão de esclarecer que os exames são simples, inócuos (inofensivo) e indolores. “Em pesquisas feitas recentemente, a cada dez homens entrevistados que se submeteram ao exame, nove afirmaram que se soubessem que seria tão simples teriam feito antes. Isso mostra que o exame não é um bicho de sete cabeças e que todo homem precisa fazer”, alertou.

De acordo com o especialista, ao completar os 45 anos de idade, um a cada seis homens podem desenvolver o câncer de próstata, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

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Jornal da Paraíba

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