VIDA URBANA
CAOPS interdita postos de saúde
As unidades do Programa Saúde da Família (PSF) de Gado Bravo e Aroeiras, no Agreste paraibano, foram interditadas nesta quinta.
Publicado em 01/10/2011 às 6:30
Uma ação conjunta do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Saúde (Caops), Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Medicina (CRM), interditou na última quinta-feira, as unidades do Programa Saúde da Família (PSF) de Gado Bravo e Aroeiras, no Agreste paraibano.
Cerca de 70 atendimentos diários estão deixando de ser realizados nas unidades dos dois municípios, causando transtornos para a população. Na unidade III, do PSF de Aroeiras, três salas foram interditadas: o laboratório de próteses dentárias, o consultório odontológico e a farmácia.
Já no PSF Severino Rufino, em Gado Bravo, todo o prédio foi interditado. Segundo Adriana Amorim, promotora de Saúde do Caops, as três salas da unidade III em Aroeiras foram fechadas porque “apresentavam descumprimento das normas mínimas de higiene, com mofo nas paredes, colocando em risco os pacientes atendidos no local”, disse a promotora.
Em Gado Bravo, a interdição aconteceu devido às condições precárias da estrutura física do prédio. “A fiação elétrica estava exposta, o gesso apresentava ranhuras, está sendo construído um prédio novo, mas as obras estão paralisadas”, explicou a promotora. De acordo com Adriana, os prédios estão fechados até que os gestores regularizem a situação.
A secretária de Saúde de Aroeiras, Mara Freitas, informou que a transferência das três salas, que funcionavam em um prédio isolado da unidade, está sendo providenciada. “A equipe médica e enfermeiros estão atuando no prédio principal. Até a próxima semana a situação deverá ser regularizada”, afirmou.
Diógenes Vasconcelos, secretário-adjunto de Saúde de Gado Bravo, disse que as obras do novo prédio estão paralisadas, pois o município aguarda a liberação de verba federal para concluir a obra. “Alugamos um prédio, para que a unidade funcione temporariamente, em uma semana os serviços estarão normalizados”, disse.
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