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VIDA URBANA

Caps atende pacientes com déficit de atenção em JP

No total, 280 pessoas que apresentam diversos transtornos são assistidas pelo serviço na capital.

Publicado em 04/03/2012 às 8:00


Em João Pessoa, as crianças e adolescentes com déficit de atenção recebem tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Infanto Juvenil Cirandar, que funciona em frente ao Parque Arruda Câmara, no bairro de Tambiá. Segundo a assessora técnica da Coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, Isabel Duarte, existem atualmente 280 pessoas assistidas pelo serviço. “São crianças e adolescentes que apresentam diversos transtornos, entre eles, o déficit de atenção. No Caps Infantil, recebem acompanhamento psicológico, social e médico”, explicou.

A diretora do Caps, a psicóloga Mariana Montenegro Leitão, explica que o tratamento é feito com acompanhamento de uma equipe multiprofissional e com uso de medicamento proposto por psiquiatra. Os pais e professores da criança também recebem assistência.

“O distúrbio pode ser causado por problemas familiares, como alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo. Mulheres que tiveram complicações no parto e que acabaram causando sofrimento fetal têm mais chance de terem filhos com TDAH”, explica.

Foi no Caps que o pequeno Luís Felipe conseguiu driblar os efeitos do TDAH. Há um ano, ele faz tratamento e já apresentou uma melhora evidente até aos olhos dos mais incrédulos. “Hoje, meu filho é mais calmo e tranquilo. Consegue sentar para assistir uma televisão, em paz, por exemplo, uma coisa que não acontecia no passado. Todo mundo nota que ele é outra criança. Até as notas na escola melhoraram muito e, agora, só tira oito e nove e mostra que é um menino inteligente”, comemora a dona de casa e mãe do garoto Aurinézia Lopes de Andrade.

CAUSAS
As causas da doença podem ser orgânicas e comportamentais. Estudos já comprovaram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal, uma área responsável pelo funcionamento da memória e pela capacidade de controlar comportamentos inadequados.

Além disso, a hereditariedade contribuiu com a ocorrência dos casos. Famílias de portadores de TDAH possuem mais chances de terem outros parentes afetados. Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, filhos de pessoas com o transtorno têm até dez vezes mais predisposição de também apresentar o transtorno, em relação ao resto da população.

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Jornal da Paraíba

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