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VIDA URBANA

Caravana do Coração atende 6 mil pacientes durante seis edições; conheça a história de um deles

A Caravana 2018 começa a percorrer as cidades da PB a partir da segunda-feira (2).

Publicado em 01/07/2018 às 7:00


                                        
                                            Caravana do Coração atende 6 mil pacientes durante seis edições; conheça a história de um deles

				
					Caravana do Coração atende 6 mil pacientes durante seis edições; conheça a história de um deles
Foto: Divulgação.

Uma criança limitada, era assim a vida de Kelvin Guilherme desde o momento em que nasceu. Aos seis anos, o menino aguarda ansioso a data 11 de julho, dia em que completa três meses de cirurgia, para conseguir realizar o seu sonho: correr e pular. O que parece ser algo comum para uma criança, para cardiopatas é bem diferente.

Após perder três gestações, Maria do Socorro, moradora da cidade de Sousa, no Sertão Paraibano, conseguiu segurar a gravidez do seu seu quarto filho. "Ele nasceu parado, não chorou, não se mexeu. Os médicos correram com ele e eu fiquei na sala, chorando pedindo a Deus. Foi ai que eles conseguiram reanimar Kelvin, mas não ouviram o seu coração", diz a mãe.

Foi com três dias de nascido que Maria do Socorro descobriu que o seu filho era cardiopata. "Naquele momento foi a primeira vez que o ouvi a palavra sopro", afirma. "O primeiro hospital que levei meu filho foi na cidade de Barbalha. Quando cheguei lá a médica foi curta e grossa, disse que ele possuía uma cardiopatia complexa", esclarece.

Com inúmeras viagens, de Sousa para João Pessoa, de João Pessoa para Recife, de Recife para Sousa, a mãe de Kelvin recebeu o diagnóstico oficial."Ele nasceu com a veia principal do coração entupida, tinha sopo, estenose pulmonar e um tipo de ruptura em outra veia. Então tudo isso ele teria que fazer, uma cirurgia completa", explica.

Aos cinco meses de vida, o menino teve que passar pela primeira cirurgia. Hoje, aos seis, ele já acumula uma bagagem de quatro cirurgias. "A primeira foi realizada só com o objetivo de prolongar a vida dele para que desse tempo dele fazer a cirurgia completa. Foi ai que descobri que a Caravana do Coração vinha para Sousa", afirma Maria do Socorro.

Foi na 2ª edição da Caravana que a mãe de Kelvin levou o filho para ter acompanhamento. "Através da Caravana que consegui fazer a cirurgia do meu filho.Eles prometeram que iam fazer a cirurgia. Com dois anos, ele fez um cateterismo para saber como seria a futura cirurgia. Depois disso, fiquei aguardando. Agora em abril de 2018 me chamaram e ele fez a cirurgia em Recife", diz."Desde os cinco anos que ele esperava, agora aos seis ele finalmente conseguiu fazer. Parece que o pessoal da Caravana adivinha, eles colocaram tudo no tempo certo", conclui.

Kelvin passou 15 dias realizando exames antes de fazer sua última cirurgia. "Deu tudo certo, se continuar assim ele não vai precisar fazer cirurgia nunca mais. O que tinha para fazer no coração dele, eles fizeram", afirma.

A Caravana do Coração

Neste domingo (1º) a Rede de Cardiologia Pediátrica (RCP), o Círculo do Coração (CirCor), ONG pernambucana de apoio a famílias de crianças cardiopatas e a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba realizam a última reunião antes da Caravana do Coração 2018.


				
					Caravana do Coração atende 6 mil pacientes durante seis edições; conheça a história de um deles
Foto: Divulgação.

Maria do Socorro, já aguarda a data em que vai chegar em sua cidade. "Quando ela vier, vamos fazer exames de rotina. Esse plano da Caravana vir a nossa cidade é maravilhoso para quem mora no interior e não tem cardiologista na cidade, como é aqui em sousa", diz.

Em sua sexta edição, a iniciativa que já soma mais de 6.031 pacientes atendidos, vai percorrer 13 cidades do interior da Paraíba, de 02 a 14 de julho de 2018. Em 13 dias, 120 profissionais atenderão gratuitamente a 100 crianças e 80 gestantes por dia, além de todos os casos diagnosticados de microcefalia, com foco ainda a saúde materna e a cardiologia preventiva, como hipertensão arterial no adulto.

Assim como fez em 2017, a iniciativa terá como foco extra a saúde materna, iniciando o tratamento de gestantes de risco e acrescentando ainda a cardiologia preventiva, como os fatores de risco para hipertensão arterial no adulto, numa pesquisa que resgata crianças nascidas dentro do escopo do projeto.

Confira a programação completa:

02/07 - Monteiro - Escola Estadual José Leite de Souza e Escola Municipal Tiradentes

03/07 - Princesa Isabel - Instituto Federal da Paraíba

04/07 - Itaporanga - Escola Estadual Francisco Alencar Neves

05/07 - Cajazeiras - Escola Técnica Regionalde Cajazeiras

06/07 - Sousa - UFCG Centro

07/07 - Catolé do Rocha - Escola Catarina de Souza Maia

08/07 - Pombal - Escola Municipal Nossa Senhora do Rosário e Escola Municipal Decisão

09/07 - Patos - Faculdades Integradas de Patos

10/ 07 - Picuí - Escola EMEF Ana Maria Gomes e Ginásio Felipe Tiago Gomes

11/07 - Esperança - Escola de Ensino Fumamental José Souto e Ginásio O Arlindão

12/07 - Guarabiraba - EEEFM Monsenhor Emiliano de Cristo e Colégio Polivalente

13/07 - Itabaiana - Escola Cidadã Integral de Itabaiana

14/07 - Mamanguape - Escola Técnica Regional de Mamanguape

Imagem

Joana Rosa

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