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VIDA URBANA

Cardápio vegetariano ou vegano ainda é restrito na Paraíba

Tornar-se vegetariano, vegano ou simplesmente manter uma alimentação natural não é tarefa das mais fáceis no Estado.

Publicado em 08/11/2015 às 7:00

Manter uma alimentação saudável fora de casa pode ser um desafio e, se o cardápio for vegetariano, vegano ou naturalista, a dificuldade pode ser ainda maior. Encontrar alimentos integrais, orgânicos, sem lactose ou glúten não é tarefa fácil para quem passa o dia todo fora de casa.

Pessoas que cultivam um hábito alimentar saudável encontram dificuldade em achar restaurantes ou até mesmo lanchonetes que sirvam alimentos naturais. Por isso, muitas pessoas estão optando por fazer sua própria refeição. Para não prejudicar a saúde, a dica dos especialistas é seguir algumas regras básicas, como evitar consumo em excesso de sal, gorduras trans, saturadas e açúcar.

Independente de pertencer a um grupo, seja vegano ou vegetariano, ou simplesmente para alguém que prefere manter uma alimentação mais natural possível, montar um prato equilibrado e seguir uma alimentação saudável durante a semana não tem nada a ver com fazer dieta, deve ser um estilo de vida.

“Escolher frutas frescas, optar por alimentos que contenham gorduras boas, óleos vegetais, por exemplo, ao invés das saturadas, e evitar o consumo de sal e açúcar em excesso são mudanças pequenas que fazem muita diferença a longo prazo”, explicou a nutricionista clínica, consultora em produtos naturais, veganos e vegetarianos Sarah Carneiro Mendonça.

Há um ano e meio, o pesquisador Leandro Figueiredo Alves, 27 anos, comia carne, ingeria leite e industrializados. Depois de ter ganho 10 kg, frutos de uma alimentação irregular, e ter percebido os malefícios de uma dieta à base de suplementos, ele resolveu inserir vegetais, grãos, alimentos crus e retirar os industrializados, transgênicos e derivados animal. Há dois meses, se tornou vegano, mas antes já era vegetariano. Além de estilo de vida, para ele o veganismo é cultuar princípios e novos hábitos.

“Comecei a observar minha alimentação. Sempre tive metabolismo rápido e emagrecia bastante. Por isso, comecei a modificar minhas refeições e estou obtendo bons resultados. Ser vegano é mais do que alimentação; nós não consumimos nada animal e nem usamos produtos feitos de couro e produtos climatologicamente testados em animais”, pontuou.

Tirar a carne do cardápio, para quem antes devorava um bife, não foi tarefa tão difícil, por incrível que pareça. Segundo o pesquisador, não tomar mais leite é que foi o grande desafio. “Comia muita carne, mas não consumiria aquilo por toda a minha vida. Nós não substituímos a carne, fazemos a troca, tentamos modificar o prato. Por exemplo, fazemos nosso próprio hambúrguer de lentilhas. O mais difícil foi tirar o leite: passava por um processo inflamatório, pois aprendi que as coisas que demoramos a digerir, produzem nocivas toxinas”, alertou.

Atualmente, a alimentação de Leandro Figueiredo é rica em frutas, proteínas e grãos. “Pela manhã, como uma fruta doce; não costumo misturar as frutas. Também faço tapioca com algum recheio que produzo, como uma pasta de gergelim, amendoim ou lentilha. Tenho uma pequena horta em casa, onde mantenho algumas ervas. Isso facilita bastante. Faço em casa meu almoço e levo para o trabalho; geralmente, arroz integral, raízes, feijão, algo cru e sementes”, revelou .

Ele contou, ainda, que divide o almoço em duas porções: uma, ele come às 12h e a outra, às 16h. Durante o dia, leva lanches prontos paras cear nos intervalos da manhã e tarde. À noite, ele janta algo leve, como uma sopa de legumes.

Por sua vez, a funcionária pública Cristiane Oliveira, 35 anos, depois de observar que alguns alimentos estavam provocando dor de cabeça e mal estar, decidiu mudar o estilo de vida e hábito alimentar. Ela prefere não se autodenominar, mas tem quem a chame de naturalista.

“Não consumo produtos industrializados, apenas orgânicos. Não como carne, lactose, glúten, açúcar, peixe e derivados animais. Comecei a ter uma alimentação saudável em função da minha saúde, pois através da minha intuição, verifiquei que certos alimentos não estavam me fazendo bem, deixando o raciocínio lento, provocando má digestão. A primeira decisão foi tirar a carne vermelha, o leite, os industrializados. Quando eu comia doce, tinha muitas dores de cabeça. Hoje, só consumo a frutose. Para adoçar, eu uso a tâmara”, contou.

Em Campina Grande, a analista de recursos humanos Paula Praxedes, 31 anos, é vegana há três anos. O cardápio é bem restrito, rico em saladas, fontes de proteínas e fibras. “Depois que optei por não consumir alguns alimentos, como carne, leite, glúten e carboidratos, minha vida mudou. A pele melhorou, fiquei mais disposta e a digestão hoje é bem mais rápida. Sinto-me leve”, mencionou.

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Jornal da Paraíba

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