Carne vendida deverá ter selo de qualidade

A partir da próxima segunda-feira, a carne bovina e produtos derivados comercializados em Campina Grande só poderão chegar às feiras livres, frigoríficos e mercados após inspeção realizada pela Secretaria Municipal de Agricultura, em parceria com a Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa). No final da manhã de ontem, a Prefeitura implantou o selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM).

O selo tem como objetivo controlar a qualidade dos produtos de origem animal, além dos seus derivados como queijo, ovos e leite, monitorando e inspecionando a sanidade dos animais e todo o processo, desde o abate até a chegada aos locais de comercialização.

O prefeito Veneziano Vital destacou a importância desta ação para a manutenção da saúde pública. “A partir de agora, o cidadão terá certeza de estar levando para casa um produto de qualidade, sem risco de contaminação”, disse.

Segundo o secretário de Agricultura do município, João de Deus Rodrigues, são abatidos 400 bois por semana para abastecer Campina Grande e algumas cidades vizinhas. A partir de agora, em uma parceria público-privada, estes animais só poderão ser abatidos no matadouro Vera Cruz, localizado no bairro do Itararé.

O Vera Cruz tem capacidade para abater 300 animais por dia.

“O matadouro foi escolhido por ser o único que reúne as melhores condições para abate da carne bovina, nossa meta é estender o SIM às carnes de origens caprina, suína e ovina, esperamos que outros empresários equipem seus matadouros de acordo com as normas exigidas, para firmamos outras parcerias”, explicou.

O feirante João de Sousa, 30 anos, que comercializa carne bovina há 30 anos na Feira Central, aprovou a mudança. “Nossos produtos terão mais credibilidade junto aos fregueses, além disso, quem tiver interesse poderá vender carne para os grandes supermercados, o que até então não era possível”, comemorou.

O SIM foi lançado ontem pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo, em solenidade no matadouro Vera Cruz. Estiveram presentes o secretário de Agricultura, João de Deus e o gerente da Gevisa, Jorge Molina.