VIDA URBANA
Casa vai acolher e tratar dependentes
Primeira casa de acolhimento infantojuvenil de CG deverá abrigar até dez dependentes químicos para tratamento e ressocialização.
Publicado em 23/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 04/05/2023 às 12:13
Até o próximo mês de fevereiro, Campina Grande deverá ganhar sua primeira unidade de acolhimento infantojuvenil para tratamento de dependentes químicos. A casa de acolhimento, que ainda não tem local definido, irá abrigar até dez jovens que poderão ficar durante até seis meses em período de tratamento e ressocialização para se livrar do álcool e outras drogas.
A intenção da Secretaria de Saúde do município é oferecer um tratamento multidisciplinar para que o paciente possa deixar o vício e voltar a conviver com sua família longe das drogas.
Segundo adiantou Lúcia Derks, secretária de Saúde de Campina Grade, a proposta é oferecer um serviço mais eficiente e que atenda uma parcela da população que tem começado desde cedo a ter contato com as drogas. Ela ainda destacou que quando o projeto for colocado em prática será feito um trabalho de assistência nas ruas da cidade para abordar os jovens que se encaixam no perfil da casa de acolhimento para que eles tenham a opção de buscar tratamento.
“Nesse local nós vamos dar assistência principalmente para crianças e adolescentes que já estão envolvidos com as drogas.
É uma parcela da população que está presente em nossa cidade e nós estamos preocupados com eles. Nessa unidade de acolhimento infantojuvenil os internos terão acompanhamento de assistentes sociais, médicos, enfermeiros, psicólogos, educadores físicos, toda uma equipe pronta para recuperá-los socialmente e também que muda a qualidade de vida deles”, destacou Lúcia Derks.
De acordo com a secretária, essa casa de acolhimento funcionará de forma mais ampla que os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) que já existem no município. Como nesses locais não há a possibilidade de internação, a casa de acolhimento poderá mudar a proposta de recuperação de dependentes químicos. “Será um trabalho mais eficaz, mais completo.
Essa é a primeira casa com essa proposta que estamos criando, justamente para dar um suporte à atenção psicossocial no município. Caso seja necessário, nós iremos até as famílias para que elas possam autorizar o início do tratamento em pessoas que enfrentam esse problema”, acrescentou a secretária.
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