icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Casais optam por viver juntos

IBGE revela que mais de 1,2 milhão de paraibanos mantêm união estável, mas não oficializam o relacionamento.

Publicado em 05/08/2012 às 6:00


Há 7 anos, Wellington Nunes e Ana Cecília Gonçalves decidiram morar juntos, mas não oficializaram a união. Eles fazem parte do grupo de mais de um milhão de pessoas que vivem em união consensual na Paraíba, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse tipo de união teve um aumento de 55% no período que vai de 2000 a 2010.

Segundo Wellington, quando decidiu morar com Ana Cecília, os planos do casal era formalizar o quanto antes a união, com uma cerimônia religiosa e uma festa de casamento. Mas alguns contratempos impediram a concretização desse sonho. “Alguns acontecimentos acabaram adiando nossos planos”, frisou.

A compra do apartamento e o nascimento da filha (hoje com 5 anos) não possibilitaram condições financeiras para o casal firmar compromisso 'de papel passado', como dizem popularmente. “Quando surgiu a chance de comprar o apartamento, decidimos adiar o casamento. Depois, veio a gravidez. Tudo isso implicou no adiamento”, afirmou. Nesse período, o casal decidiu ir ao cartório e fazer a certidão de união estável.

Com Luciana Alves e Daniel Martins, morar juntos sem casar no civil ou religioso foi a melhor decisão para ambos. “Estamos bem assim. Não sentimos necessidade de formalizar a união, o papel não vai fazer diferença. O que realmente importa é o amor e o respeito que temos um pelo outro”, frisou. A união de Luciana e Daniel já dura 11 anos. “Apesar desse tempo todo juntos e dos conselhos que recebemos, não pretendemos casar”, revelou.

No ano 2000, conforme o IBGE, 367.058 pessoas viviam em união consensual na Paraíba; em João Pessoa, eram 72.868 pessoas que se encaixavam nessa situação. A socióloga Tânia Régia de Oliveira disse que “na atualidade existe uma liberdade maior dentro da sociedade, através das mídias, em relação à união de casais, comparada há 20 anos”. A socióloga disse também que “hoje a mulher ganhou autonomia no trabalho em comparação aos homens e isso pode ter estimulado a opção de não oficializar a união”.

Para a socióloga, até alguns anos existia um padrão de união entre homens e mulheres impostos pelos pais, que incluíam casa, família e filhos, e que com o passar do tempo, isso tem sido desassociado. “Há uma liberdade individual de escolhas, onde casais decidem viver juntos simplesmente pelo sentimento, e que para isso não é necessário oficializar a união”, destacou.

Todavia, ela ressaltou que as pessoas continuam buscando companheiros que possam compartilhar momentos da vida.

Segundo a socióloga, a aceitação da sociedade para os diversos tipos de união acontece na mesma velocidade com que a internet oferece informações acerca da união entre pessoas, independentemente de sexo, religião e classe social.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp