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VIDA URBANA

Casais prolongam namoro

Casais dão prioridade à estabilidade financeira e encaram a cerimônica do casamento com mais tranquilidade.

Publicado em 02/12/2012 às 14:55


Os casais, agora, namoram por mais tempo, priorizam a estabilidade financeira e encaram a aclamada cerimônia de casamento com mais tranquilidade. Segundo a psicóloga Alana Cláudia Martins, a impulsividade, o desejo de independência, as paixões repentinas e as precipitações momentâneas muitas vezes influenciavam as decisões destes jovens. Mas, nos dias atuais, eles passam a olhar para a relação a dois com mais seriedade.

“A questão não é que este relacionamento tenha se tornado mais longo. Acredito que os jovens estejam a olhar para sua relação com mais profundidade. Ao longo da convivência, eles passam a descobrir se a relação de cumplicidade está realmente valendo a pena”, comenta.

Um exemplo deste é o casal Nathália Resende e Renato Egito, jovens com 22 e 25 anos respectivamente, que namoram há 8 anos. A relação que começou na adolescência moldou, pouco a pouco, a personalidade dos dois. “Nos conhecemos no colégio.

Desde então, estudamos juntos, trabalhamos juntos, viajamos juntos, crescemos juntos, nos aconchegamos aos mesmos amigos. Nossas experiências de vida se cruzam”, afirma a jovem.

Segundo Renato, o casamento sempre foi uma expectativa para depois da formatura, mas, com o tempo, os planos do casal ficaram mais sólidos. “Aprendi a ceder com ela, a respeitar o seu espaço, e mudar um pouco o nosso jeito de encarar as coisas foi fundamental para a nossa história continuar dando certo. É mais difícil viver um relacionamento do que o amor em si. Por isso não quero ser rico para casar, mas acho essencial ter o começo para conseguirmos crescer juntos”, explica.

Com este modelo de relacionamento mais longo, os casamentos ganham uma força extra para durarem por mais tempo. “Eu conheço todos os defeitos de Renato e ele aos meus. A intimidade ajuda muito. Eu acredito no casamento e o nosso vai chegar na hora certa, sem expectativas exageradas, mas com muita vontade de fazer dar certo. Por isso pensamos nele devagarzinho, agora, começamos a pensar na compra de um apartamento na planta, por exemplo”, acrescenta Nathália.

Para a psicóloga Alana Martins, a boa relação depende de estabelecer critérios e investir na convivência saudável. “A vida conjugal é como um banco, ambos deverão depositar tudo que for necessário para uma boa relação. Sacar aquilo que não estiver acrescentando e substituir, fazer um balanço de como se encontra aquele relacionamento. Não é interessante que só um invista, é maravilhoso que exista um fundo de aplicações constantes”, comenta.

Foi acreditando nisto que Meriene Soares e Júnior Sávio, com 23 e 26 anos, que contabilizam 8 anos de relacionamento, apostaram nas 'fórmulas essenciais' do convívio duradouro. “Começa por respeitar a individualidade, aceitar as diferenças e ser - acima de tudo - companheiro e amigo. Além disso, reconhecer os erros e pedir perdão, contar com o apoio da família. Estamos nos estruturando e pretendemos ter nosso lar, pois como diz o ditado: 'quem casa quer casa”, diz Meriene.

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Jornal da Paraíba

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