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VIDA URBANA

Casos chocam pela brutalidade

Somente no ano passado, 1.513 homicídios chocaram a Paraíba, dentre eles há casos emblemáticos, como o da bacharela em direito Érica Vanessa Lira

Publicado em 15/02/2015 às 11:00 | Atualizado em 22/02/2024 às 11:34

Somente no ano passado, 1.513 homicídios chocaram a Paraíba, dentre eles há casos emblemáticos, como o da bacharela em direito Érica Vanessa Lira. Ela, que estudava para conseguir passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), foi assassinada pelo seu namorado em seu apartamento, no dia 24 de abril. Sonhos foram interrompidos e ela, que ainda resistiu 11 dias internada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, deixou uma vida e uma filha adolescente para trás, assim como a esperança de uma carreira no mundo da advocacia.

Alguns casos de crimes contra a vida, por sua vez, não tiveram grande repercussão e, ao menos pela família, não são crimes nem lembrados. Um desses exemplos é o crime que teve como vítima Josué Tomaz da Silva, de 47 anos. Ele, que era agricultor, foi morto enquanto dormia, com pelo menos 12 golpes de faca, dentro de sua casa no município de Sapé, a 55,4 km da capital. O crime ocorreu no dia 17 de setembro e, conforme a polícia, à época, o suspeito da autoria do homicídio era o seu próprio filho.

Ainda outros casos que chocaram o Estado são facilmente lembrados, como o de Maria Beatriz Souza Santana, de 14 anos. Como fazia de segunda a sexta-feira, a menina foi à escola pela manhã. Ela estudava na Escola Estadual Violeta Formiga, no bairro de Mandacaru, em João Pessoa. Na hora do intervalo, ela andava pelos corredores da escola quando foi atingida por disparos de arma de fogo.
O ano de 2014 fechou com um saldo de 1.513 crimes violentos letais intencionais. No ano anterior, foram 1.537. Em 2012 foram 1.542 homicídios, contra 1.680 em 2011. Números que um dia representaram vidas e hoje viraram estatísticas.

A reportagem tentou entrar em contato com o secretário de segurança da Paraíba, Cláudio Lima, no entanto ele não atendeu às inúmeras ligações efetuadas. Ainda em busca de um retorno, a reportagem passou duas semanas entrando em contato com a assessoria de comunicação da Seds, no entanto, um dia antes do fechamento desta edição, foi informada de que, até o fim do Carnaval, seria impossível conseguir uma entrevista como secretário. Entre os questionamentos enviados por meio da assessoria estava a solicitação de um pronunciamento com relação ao que se pretende fazer para reverter de forma mais eficaz os índices.

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Jornal da Paraíba

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