VIDA URBANA
Casos de dengue crescem na Paraíba, mas número de mortes provocadas doença cai
De acordo com dados da Secretaria de Saúde, mortes caíram mais de 40% em 2019.
Publicado em 17/01/2020 às 18:02 | Atualizado em 18/01/2020 às 16:11
Conforme dados da Secretaria de Saúde da Paraíba, a Paraíba registrou uma queda de 43% no número de mortes por dengue, em 2019. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (17), e também dão conta de um aumento de cerca de 73,08% no número de registros de casos de dengue no mesmo ano.
Foram 9 mortes por dengue em todo o estado, registradas nos municípios de Bayeux, Santa Rita, Solânea, Araruna, Cachoeira dos Índios, Soledade, Conde e João Pessoa. Além das mortes cujas causas foram associadas à dengue, a Secretaria de Saúde confirmou três por zika, duas na capital e uma em Junco do Seridó; e uma por chikungunya, no município de Fagundes. Um óbito ainda está em investigação.
“No ano de 2018 foram confirmados 16 casos de óbitos por dengue, três por zika e três por chikungunya, ou seja, mesmo com maior ocorrência de casos no ano de 2019, a detecção precoce dos casos e manejo correto conseguiu reduzir o número de óbitos ocorridos quando comparado com ano anterior. Redução de 43% para óbitos de dengue e redução de 33% para óbitos de chikungunya”, declarou a gerente executiva de Vigilância em Saúde Talita Tavares.
Já com relação às notificações, o estado registrou 18.700 casos prováveis de dengue em 2019, ou seja, cerca de 7,8 mil a mais que em 2018, quando foram registrados 10.804 casos prováveis da doença. As cidades que lideram o ranking dos maiores registros de notificação são:
- Teixeira
- Lucena
- João Pessoa
- Caaporã
- Esperança
- Areia
- Alagoa Nova
- Princesa Isabel
- São José de Princesa
- Juru
A Saúde lembra que os focos do mosquito, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. “É essencial que as famílias não esqueçam de que o dever de casa no combate ao mosquito é permanente. Pelo menos uma vez por semana, deve ser feita uma faxina para eliminar copos descartáveis, tampas de refrigerantes ou outras garrafas, e, em especial, lavar bem a caixa d'água e depois vedar. Não deixar água acumulada em pneus, calhas e vasos; adicionar cloro à água da piscina; deixar garrafas cobertas ou de cabeça para baixo são algumas medidas que podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos da doença, além de receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância”, orientou Talita Tavares.
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