icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Casos de HIV/Aids têm redução de 39% na Paraíba em 2019

João Pessoa e Campina Grande são as cidades que mais registraram casos até agora.

Publicado em 22/07/2019 às 11:43 | Atualizado em 22/07/2019 às 15:30


                                        
                                            Casos de HIV/Aids têm redução de 39% na Paraíba em 2019
HIV, Aids, teste rápido

				
					Casos de HIV/Aids têm redução de 39% na Paraíba em 2019
Também foi registrada um caso de transmissão vertical do vírus no estado (Foto: Arquivo). HIV, Aids, teste rápido

A Paraíba registrou uma redução de 39% nos casos de HIV/Aids em 2019. A informação é do boletim epidemiológico da Gerância Operacional das IST/HIV/Aids/Hepatites Virais da Secretaria de Saúde do estado divulgado nesta segunda-feira (22). Até agora foram diagnosticados 164 casos de HIV e 47 de Aids. No mesmo período de 2018, foram registrados 342 casos de HIV/Aids.

Em 2019, as cidades com o maior número de casos de HIV/Aids são: João Pessoa (86), Campina Grande (27), Bayeux (oito), Patos (nove) e Mamanguape (sete). Elas concentram 65% do total dos casos registrados no período. O cenário epidemiológico apresentou aumento de casos entre pessoas jovens na faixa etária entre 20 e 49 anos.

Um destaque do boletim é o diagnóstico de 16 casos de HIV em gestantes e uma criança com transmissão vertical (da mãe para o filho).

“Este é um fato relevante já que, desde 2016, não havia casos de transmissão vertical. É importante ressaltar que, apesar do incremento de testes rápidos distribuídos para as unidades de saúde da família, serviços de referência, maternidades e o uso do Protocolo de Prevenção da transmissão vertical, ainda ocorrem casos no estado. A nossa sugestão é uma maior qualificação da assistência, durante o pré-natal, e mais atenção no período de puerpério/amamentação, pois a transmissão pode ocorrer nesse período”, disse a gerente operacional de HIV/Aids, da SES, Ivoneide Lucena.

Foram registrados 56 óbitos, em pessoas de 30 a 59 anos. O diagnóstico tardio ainda é um importante fator de manutenção dos números de mortalidade. Sendo uma grande tendência no sexo masculino, que ainda é um grupo de difícil adesão aos antirretrovirais.

A SES desenvolve várias estratégias para enfrentamento do HIV/Aids. Entre elas, capacitação para teste rápido nos municípios e serviços de saúde; serviços de referência para testagem e assistência às pessoas com HIV/Aids (Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Serviços de Assistência Especializada (SAE); ampliação de serviços para oferta da Profilaxia Pós-exposição; criação do Comitê Estadual de investigação de casos de transmissão vertical do HIV, apoio aos projetos de ONG´s que promovem ações de prevenção junto às populações vulneráveis e oferta de cursos à distância para professores e alunos da rede estadual, objetivando a qualificação e oportunizando a discussão em sala de aula com temáticas como sexualidade, respeito às diferenças, prevenção às ISTs e discussão de gênero.

Tratamento e prevenção

A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma forma de prevenção de urgência à infecção pelo HIV que consiste no uso de medicamentos que precisam ser tomados por 28 dias, que deve ser iniciada o mais rápido possível, preferencialmente, nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo, em até 72 horas para reduzir o risco de adquirir a infecção. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio: violência sexual, relação sexual desprotegida e acidente ocupacional.

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) consiste na tomada diária de um comprimido que impede que o vírus causador da Aids infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus. Ela é indicada para pessoas que têm maior chance de entrar em contato com o HIV.

“Ainda há muito a ser feito na promoção, prevenção e na atenção, além do apoio e das ações de promoção vinculadas à luta contra o preconceito, o estigma e a discriminação, como ações estratégicas para o enfrentamento da epidemia de HIV/Aids”, concluiu Ivoneide.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp