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VIDA URBANA

Casos de repercussão vão a júri neste mês

Casos de Aryane Thaís; Itó Morais; Aluízio Henrique de Lucena e do ex-delegado de Rio Tinto, Charles Gomes Pereira Júnior estão na pauta de julgamento.

Publicado em 03/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:05

O 1º Tribunal do Júri de João Pessoa realizará este mês 16 sessões de julgamento, sendo quatro de repercussão estadual. Entram na pauta de julgamento os casos de Aryane Thaís; Itó Morais; Aluízio Henrique de Lucena e do ex-delegado de Rio Tinto, Charles Gomes Pereira Júnior.

O primeiro julgamento será no dia 18. Na ocasião, Roberto Marx Pereira dos Santos, acusado de matar o estudante Aluízio Henrique Silva Cordeiro de Lucena, 20 anos, no dia 30 de setembro de 2011, vai a Júri Popular. Aluízio era o principal acusado de matar Marx Nunes Xavier, de 25 anos, no dia 8 de agosto de 2011, na praia do Jacaré, em Cabedelo, quando este tentava defender um homossexual de uma agressão praticada por Aluízio e um outro amigo.

Já o Caso Ariane está agendado no 1º Tribunal do Júri para o dia 19 de setembro. O estudante Luiz Paes de Araújo Neto irá a julgamento acusado pelo assassinato da estudante Aryane Thaís Carneiro de Azevedo, 22 anos. O corpo da jovem foi encontrado no dia 15 de abril de 2010, às margens da BR-230, em João Pessoa. De acordo com os autos, Luiz Paes foi a última pessoa a ser vista conversando com Aryane, ele teria saído com ela de carro horas antes da jovem ser assassinada. Aryane estaria grávida do acusado.

Após 3 anos, a mãe de Aryane, Hipernestre Carneiro, aguarda com ansiedade o julgamento. “Eu espero que a justiça seja feita. Acredito que minha luta não será em vão. Com o julgamento, vamos por fim à impunidade e o caso da minha filha será um ícone”, declarou. Para pedir justiça para o assassinato da filha, Hipernestre imprimiu 10 mil panfletos que pretende distribuir em toda capital.

Também neste mês será levado a novo julgamento Milton Cirilo da Silva Júnior, último acusado da morte do ex-prefeito de Santa Luzia Airton Pereira de Morais (Itó Morais), e do motorista João Ribeiro dos Santos. No primeiro julgamento, Milton foi absolvido. No entanto, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça acolheu uma apelação do Ministério Público e determinou a realização de um novo júri.

Itó Morais e o motorista João Ribeiro foram assassinados no dia 26 de maio de 2002, com vários tiros de revólver disparados por dois pistoleiros, quando retornavam de uma festa. Eles foram emboscados na entrada da chácara “Gabriela”, onde residia o ex-prefeito. As investigações realizadas pela Polícia Federal culminaram com a prisão de implicados que faziam parte de uma ‘gangue’. Um dos primeiros a ser preso e recambiado para João Pessoa foi o ex-vice-prefeito Antônio Cesarino, citado como um dos mandantes.

Já foram a julgamento Edmilson Nunes Paredes, que em 2007 foi condenado a 28 anos de reclusão, mas já faleceu, o empresário Joacil Jairo, Everaldo Domingos de Oliveira, Luciano Tavares, José Antonio de Carvalho e Linaldo Dantas, este último apontado como intermediário dos contatos com os pistoleiros.

Por fim, no dia 29, será julgado pelo 1º Tribunal do Júri da capital o ex-delegado comissionado Charles Gomes Pereira Júnior e outros homens acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. De acordo com o processo, Charles, enquanto delegado da Baía da Traição, e seus subordinados, se dirigiram até o estabelecimento comercial de Nelson Correia e, depois de arrombarem uma das janelas, os acusados prenderam Nelson, sob a acusação de tráfico de maconha. Na delegacia, Charles teria passado a extorquir Nelson Correia, exigindo a quantia de R$ 1.000 para libertá-lo. No entanto, Nelson acabou sendo morto. Conforme a sentença de pronúncia, no dia 22 de junho de 2003, o ex-delegado teria ordenado aos seus subordinados que matassem Maria da Costa e também ocultassem seu cadáver. Ela teria sido executada por ter ouvido toda a conversa da extorsão.

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Jornal da Paraíba

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