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VIDA URBANA

Casos suspeitos de dengue no Estado aumentam mais de 90% este ano

SES compara notificações notificações de 2016 com o mesmo período de 2015.

Publicado em 13/09/2016 às 20:43

De 1º de janeiro a 28 de agosto deste ano as notificações de casos suspeitos de dengue tiveram um aumento de 90,82% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o boletim da dengue, zika e chikungunya divulgado nestas terça-feira (13) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Mais de 35.500 casos suspeitos da doença foram notificados nesta 34ª semana epidemiológica de início de sintomas.Em 2015, no mesmo período, foram registrados 18.650 casos.

De acordo com a gerente operacional de Vigilância Epidemiológica da SES-PB, Izabel Sarmento, houve notificações de casos suspeitos de dengue em 219 municípios paraibanos.“Dos 223 municípios do estado, 219 registraram a ocorrência de casos suspeitos de dengue no sistema até o momento, restando ainda quatro municípios sem nenhuma notificação. É importante evidenciar que sinalizar a possibilidade de casos suspeitos é uma forma de manter todas as equipes de vigilância e assistência atentas para o agravo, o que contribui para o desencadear das demais ações de vigilância epidemiológica e ambiental necessárias para o controle da doença em seu território”, alertou Izabel Sarmento.
Mortes
Segundo o boletim, até a 34ª semana foram notificadas 103 mortes suspeitas por arboviroses, sendo 16 confirmados - cinco por dengue e 11 por chikungunya. “É importante frisar que dos 11 óbitos confirmados por chikungunya, destaca-se a I Gerência Regional de Saúde com a maioria deles, sendo cinco em João Pessoa, um em Bayeux e um em Cabedelo. A estratégia mais efetiva para evitar os óbitos causados pela dengue, zika e chikungunya é a detecção precoce dos casos suspeitos combinado com o manejo adequado do paciente, de acordo com o agravo”, enfatizou a gerente operacional.
Zika e chikungunya
Foram registrados ainda 4.205 casos suspeitos do vírus da Zika, um aumento de 298 casos nas últimas duas semanas. Atualmente, na Paraíba, existem três unidades Sentinelas do vírus da Zika, implantadas para identificação da circulação viral, nos municípios de Bayeux, Campina Grande e Monteiro, conforme recomendação do Ministério da Saúde. Entretanto, o número de coletas nessas unidades tem sido reduzido.
Quanto às notificações de suspeita de chikungunya, no período de 1º de janeiro a 28 de agosto de 2016, foram registrados 17.664 casos suspeitos, ou seja, um acréscimo de 2.030 casos nas duas últimas semanas epidemiológicas. Izabel Sarmento explica que o pico de casos é entre a 13ª e a 20ª semana, correspondente ao 2º trimestre, o que coincide ao período de maior volume pluviométrico e de umidade no ar, favorecendo a proliferação do mosquito.
Risco de surto
Durante o mês de julho, 219 municípios realizaram o 2º levantamento de índices, para avaliar a infestação predial pelo Aedes aegypti, por meio do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) e Levantamento de Índice Amostral (LIA), este último, para municípios que possuem até 2 mil imóveis.
De acordo com os dados, 52 municípios (23,3%) atualmente estão em situação de risco para ocorrência de surto. Em situação de alerta, 114 municípios (51,3%), enquanto 53 municípios (23,7%) têm situação satisfatória e quatro municípios (1,8%) não informaram seus resultados de LIRAa e LIA.
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Jornal da Paraíba

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