VIDA URBANA
CDL-CG recorre à segurança privada e PM para garantir comércio aberto
Entidade vai assegurar que nenhuma loja seja fechada por sindicatos.
Publicado em 25/04/2017 às 18:23
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campina Grande publicou uma nota nesta terça-feira (25), informando que o comércio da cidade funcionará normalmente, na sexta-feira (24), durante todo o dia e que os comerciantes não podem ser impedidos de abrir seus estabelecimentos. Para isso, a entidade vai reforçar a segurança privada e pedir o apoio da Polícia Militar.
Centrais sindicais e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estão convocando uma greve geral de trabalhadores para sexta em um protesto contra as propostas de reformas trabalhista e da Previdência que tramitam no Congresso Nacional. Os sindicalistas estão pressionando para que as lojas fechem no dia da paralisação.
“Estaremos solicitando o reforço da segurança pública e privada para garantir que nenhuma loja seja fechada contra a vontade do proprietário”, diz a nota, acrescentando que os consumidores também podem ficar tranquilos para realizar, a vontade, suas compras no comércio do Centro da cidade, que permanecerá aberto das 8h às 18h.
“A entidade informa e tranquiliza todos os lojistas garantido que não haverá nenhuma punição para aqueles que seguirem com o funcionamento normal das lojas, pois, os sindicatos não podem impor o contrário, já que a data não é um feriado oficial, como também não consta na convenção coletiva dos trabalhadores do comércio”, ressalta a CDL, presidida pelo empresário Artur Bolinha.
Dia do Trabalho
A CDL afirma respeitar o posicionamento dos órgãos que optaram por aderir ao movimento, no entanto, entende que o excesso de feriados tem provocado uma série de transtornos à nossa economia e que não é paralisando as atividades que os problemas serão resolvidos.
“É de conhecimento geral da população que o Brasil vive a maior e mais drástica crise econômica e política da sua história. Estamos sendo duramente afetados, sim! Mas a melhor forma de recuperar todo esses estragos é trabalhando muito para evitar que os prejuízos aumentem. No mais, convidamos toda a classe trabalhadora para se unir no feriado de 1º de Maio - Dia Mundial do Trabalho,e lutar pelos seus direitos sem prejudicar os setores produtivos da economia”, conclui o documento.
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