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VIDA URBANA

Celebrações na capital e CG

Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, celebrará missa do Crisma, na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves.

Publicado em 05/04/2012 às 6:30


Em João Pessoa, as celebrações da Quinta-feira Santa acontecerão durante todo o dia na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, no Centro.

A missa do Crisma será celebrada, às 8h, pelo arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto. Durante a celebração, os padres refazem os votos de compromisso sacerdotal, como obediência aos dogmas católicos, ao celibato, por exemplo. A partir das 17h, os fiéis participam da missa da Ceia do Senhor e Lava-pés. Após a celebração haverá ainda adoração ao Santíssimo Sacramento.

Já às 21h será realizada a Procissão do Silêncio, partindo da Catedral até a Igreja do Carmo.

Em Campina Grande, milhares de fiéis católicos deverão participar hoje, às 17h, da tradicional missa do 'Lava-Pés'. A celebração será realizada na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, no Centro da cidade, e faz parte da tradição católica da Semana Santa, que marca a trajetória de Jesus na cruz e sua ressurreição entre os mortos para a fé católica. Mas, a programação do dia começa, às 8h30,com a missa dos Santos Óleos em que serão abençoados o óleo dos enfermos, do batismo e o óleo do Santo Crisma.

A missa terá a presença do arcebispo emérito de Natal, dom Matias Patrício, pois só um bispo pode abençoar o óleo do Crisma e todo o clero estará reunido para renovar suas promessas sacerdotais. Com a saída de dom Jaime Vieira Rocha, a Diocese campinense ainda está sob a coordenação do administrador diocesano, padre Márcio Henrique, ou seja, sem bispo.

Já no fim da tarde, será celebrada a encenação de Jesus com os discípulos com padre Márcio Henrique. Segundo ele, o ato do 'Lava-pés' representa a disposição de Jesus Cristo em servir à comunidade e ao bem comum. “É um ato simbólico que todos os anos nós devemos repeti-lo em sinal de que devemos estar sempre dispostos também a seguir o exemplo de Cristo. No mundo moderno, mais de dois mil anos depois, nós devemos incorporar esse gesto tão sublime e também nós construirmos uma sociedade mais humana”, afirmou Márcio Henrique.

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Jornal da Paraíba

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