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VIDA URBANA

Cemitérios na capital são alvo de vândalos

Além dos atos de vandalismo, faltam vagas nos cemitérios que estão superlotados devido a grande procura por espaços para sepultamentos. 

Publicado em 23/07/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:35

João Pessoa conta atualmente com 17,105 mil jazigos públicos, sendo 11.277 permanentes e 5.828 rotativos, respectivamente, distribuídos nos seis cemitérios mantidos pela prefeitura municipal. Entretanto, o aumento dos índices de mortalidade, em virtude da violência urbana, na Região Metropolitana da capital, têm contribuído como principal fator para a superlotação desses locais. Além disso, sinais de vandalismo e depredação são outros problemas enfrentados nos cemitérios de João Pessoa.

De acordo com o chefe da Divisão de Cemitérios da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) Williams de Souza Viana, a procura por espaços para sepultamentos tem crescido simultaneamente por causa da criminalidade em João Pessoa e região. “Muitas pessoas têm morrido em virtude da criminalidade e obviamente isso reflete na ocupação dos cemitérios. Além disso, tem a questão dos paraibanos que estão retornando do Sul e também pelos cemitérios de João Pessoa atenderem a demanda de outras cidades ou até mesmo estados”, disse.

Conforme a avaliação de Williams Viana, a violência atinge principalmente as pessoas que possuem menor poder aquisitivo, de modo que a procura se torna maior nos cemitérios públicos do que nos privados.

Ainda segundo com o chefe da Divisão, João Pessoa possui seis cemitérios públicos: Cristo Redentor com 4.330 vagas, sendo 1.691 permanentes e 2.639 rotativas; Santa Catarina com 2.241 vagas, sendo 1.349 permanentes e 892 rotativas; São José com 2.973 vagas, sendo 1.395 permanentes e 1.578 rotativas; Penha com 248, sendo 99 permanentes e 149 rotativas, São Sebastião com 294 vagas, sendo 78 permanentes e 216 rotativas e por fim o Senhor da Boa Sentença, sendo este o de maior capacidade, com 7.019 vagas, sendo 6.665 delas permanentes e 354 rotativas.
“Esses jazigos são de dois tipos. Um horizontal permanente e outro vertical rotativos. Neste segundo tipo, os corpos são mantidos no túmulo por cerca de dois anos e meio, em seguida os restos mortais são transferidos para ossuários”, explicou.
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA visitou duas dessas unidades, uma no Varadouro (Senhor da Boa Sentença) e outra no bairros dos Estados (Santa Catarina), onde foi possível verificar sinais de depredação em túmulos e ossuários que, por estarem danificados, deixam os sacos com os restos mortais e ossadas expostas.

Entretanto, o chefe da Divisão de Cemitérios, Williams Viana, disse que além da superlotação, o vandalismo têm sido outro problema enfrentado pela administração. “Os jazigos são de responsabilidade dos familiares daqueles que estão sepultados ali, mas muito deles abandonam o local e com isso os túmulos acabam sofrendo depredações de vândalos. Em virtude disso, os encargos com manutenções e reparos nas estruturas acabam recaindo sobre a Sedurb”, observou.

OFERTA DE VAGAS

Contudo, sem se estender muito sobre o assunto, Williams Viana acrescentou que a oferta de vagas nos túmulos da capital deverá ser ampliada com a implantação de um novo cemitério público no bairro Cidade Verde de Mangabeira, que já havia sido anunciado no ano passado, cuja previsão para abertura era para o primeiro semestre deste ano, mas que apesar de já ter sido licitado, ainda aguarda planejamento. Outra melhoria prevista no que diz respeito a vagas em jazigos públicos é a implantação de cemitérios verticais. “Não tenho maiores detalhes, mas teremos a aplicação de três projetos de cemitérios verticais nas unidades do Cristo, São José e Santa Catarina, previstos ainda para este ano”, declarou.

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Jornal da Paraíba

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