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VIDA URBANA

Centro de Zoonoses de Campina Grande enfrenta superlotação

Local tem capacidade para 90 animais, mas atualmente abriga mais de 400, entre cães, gatos, cavalos, jumentos e burros.

Publicado em 20/01/2016 às 8:10

A quantidade de animais recolhidos no Centro de Zoonoses de Campina Grande não para de crescer. A capacidade do local, que é de 90 animais, já foi superada há muito tempo. Atualmente, de forma precária e indevida, 411 animais, dentre cães, gatos, cavalos, jumentos e burros se amontoam no mesmo ambiente, divididos em quatro anexos.

A situação pode ficar ainda pior, pois diariamente chegam novos animais. Segundo a gerente de vigilância ambiental da cidade, Rossandra Oliveira, a castração dos animais, que é a única saída possível para a diminuição da população, só renderá resultados em um prazo de cinco a dez anos.
O que acontece é que, além de um Centro de Zoonoses, local que funciona para a reabilitação de animais doentes, em Campina Grande o lugar também serve como abrigo para animais recolhidos nas ruas do município.
“As pessoas têm que ter consciência que os animais não são objetos descartáveis, que você dá para uma criança, ou você enjoa e abandona na rua”, falou Rossandra.
Segundo ela, dos animais recolhidos no local, 194 são cães, 154 gatos, 39 jumentos, 19 cavalos e cinco burros. Além desses, todos os outros animais de grande porte recolhidos nas ruas da cidade, assim como nas rodovias, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), são levados para o centro.
“Apenas os de grande porte, que não estão doentes e que possuem algum valor comercial é que os donos vêm buscar. Na maioria das vezes, os outros que trazemos das ruas foram abandonados e sofreram muitos maus tratos”, comentou Rossandra.
Outro problema é em relação ao isolamento de animais com doenças contagiosas, que também enfrenta superlotação. “Tentamos fazer o isolamento para animais com doenças graves. A sarna, por exemplo, tem que isolar, mas já estamos com a capacidade acima do que se permite, e do que cabe realmente”, afirmou a gerente.
Com uma população acima da capacidade e mesmo com as ações de castração realizadas nos animais, a gerente de vigilância ambiental afirma que o resultado só poderá ser percebido depois de 5 ou 10 anos. “Isso parte muito de uma política de educação ambiental e saúde humanitária. O resultado dessas castrações para a diminuição da população de animais só vamos ver daqui a alguns anos. Até lá, as pessoas devem se conscientizar de que animais não são brinquedos”, destacou. Segundo Rossandra, de setembro a dezembro do ano passado, o Centro de Zoonoses de Campina Grande realizou cerca de 600 castrações.
Castramóvel
Outra saída para a redução da população de animais em Campina Grande seria o “castramóvel”, um veículo que circularia na periferia da cidade oferecendo gratuitamente à população o serviço de castração de seus animais. O serviço está previsto numa emenda à Lei Orçamentária Anual da cidade aprovada pelo vereador Olímpio Oliveira.
Imagem

Jornal da Paraíba

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