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VIDA URBANA

Centro de Zoonoses de João Pessoa confirma 33 casos de calazar em animais

Doença atinge cães sadios e pode matar. Os donos devem ficar atentos a qualquer sintoma a exemplo de ferimentos na cauda e orelha.

Publicado em 12/03/2016 às 9:26

Em janeiro deste ano, 33 casos de calazar em animais foram confirmados pelo Centro de Zoonoses e Vigilância Ambiental de João Pessoa. Além de oferecer serviços de vacinação para animais domésticos e de rua, o Centro também realiza exames para detecção de Leishmaniose ou calazar. A doença atinge cães sadios e pessoas com imunidade diminuída (como crianças, idosos e doentes) e pode matar. Os donos devem ficar atentos a qualquer sintoma. Caso o animal apresente ferimentos na cauda e orelha, unhas grandes, conjuntivite e tenha emagrecimento repentino, palidez, fraqueza, além de fígado e baço aumentados, deve ser levado imediatamente ao veterinário ou ao Centro de Zoonozes.

No primeiro mês do ano, 167 pessoas levaram seus animais para fazer o teste no Zoonoses. De acordo com a médica veterinária do Centro de Zoonoses e Vigilância Ambiental, Suely Ruth Silva, além desses, mais 186 animais foram recolhidos nas ruas em áreas onde a doença é endêmica para realizar o exame. “Entre os animais trazidos pelos donos, 19,8% tiveram resultados positivos, enquanto entre os recolhidos nas ruas, o percentual foi 5,4%”, detalha.

Para confirmação da doença, o animal passa por dois testes. Primeiro o sangue é coletado e passa por um teste rápido. Caso o resultado seja positivo, o sangue é encaminhado para Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen/PB) e passa por um novo teste que confirmará com mais segurança a Leishmaniose. O animal contaminado é sacrificado, pois a doença não tem cura e o animal mesmo recebendo tratamento, continua a transmitir.

A Leishmaniose é transmitida através da picada de um mosquito conhecido como mosquito-palha. O mosquito vive em áreas de vegetação de onde às vezes sai para se alimentar se aproximando de humanos e animais domésticos. Geralmente ele se alimenta de material orgânico, por isso é recomendado fechar bem os sacos e depósitos de lixo. Ele só se alimenta de sangue na época de reprodução. Para prevenir, o ideal é manter o canil limpo e usar coleiras repelentes, que deve ser trocada regularmente conforme recomendação do fabricante.

Animais e humanos são infectados após serem picados por mosquito. O mosquito pica um cão sadio que se contamina. No organismo do cão a Leishmania se desenvolve. Então um outro mosquito que picar este cão pode transmitir a doença quando picar outros cães ou pessoas. No entanto, o contato entre cães e entre cães e homens não dissemina a doença. “Os cães são os reservatórios da doença”, simplifica a veterinária.

Imagem

Jornal da Paraíba

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