VIDA URBANA
Centro de Zoonoses vai realizar cadastro para castração de animais
Serviço comecará a ser desenvolvido a partir do próximo mês e equipes de controle de endemeias visitarão residências.
Publicado em 24/04/2015 às 6:00 | Atualizado em 14/02/2024 às 12:32
Uma das medidas utilizadas para buscar o equilíbrio no número de animais em Campina Grande, a castração de machos e fêmeas poderá ser solicitada de forma gratuita pelos proprietários de bichos domésticos ao Centro de Zoonoses do município. Esse serviço começará com um cadastro feito a partir do mês de maio, onde as equipes de controle de endemias visitarão as residências e farão um cadastro dos animais para posteriormente o órgão realizar a cirurgia.
A proposta da direção do Centro de Zoonoses é oferecer a castração para até três animais por família de baixa renda, que será identificada a partir dos usuários do programa Bolsa Família. De acordo com Rossandra Oliveira, diretora do órgão, a expectativa é de quando esse cadastro for finalizado ainda neste primeiro semestre, possam ser feitas em média cem castrações por mês, número possível a partir do trabalho de quatro veterinários que estão atuando no Zoonoses.
“Nós fizemos uma campanha de castração entre setembro e dezembro do ano passado. Nela, as pessoas vinham até o Centro de Zoonoses, faziam um cadastro, e no dia marcado traziam os animais e era feita a castração. Durante esse período nós conseguimos fazer 494 cirurgias, o que foi um número muito bom. Agora com essa proposta de visitar as famílias em casa, nós vamos preparar melhor nosso centro de castração e oferecer um serviço de acompanhamento melhor principalmente no que diz respeito ao pós-operatório dos animais”, disse Rossandra.
Após atingir esse número de atendimentos no final do ano passado, o Centro de Zoonoses interrompeu esses procedimentos durante os meses de janeiro e fevereiro, retomando em março. Neste mês, foram realizadas outras 95 castrações, número que a diretora acredita que pode ser mantido para que o controle de natalidade de animais seja atingido na cidade. Atualmente o órgão conta em sua sede com 182 cães, 124 gatos, 58 jumentos, 35 equinos, além de cinco mulas, número considerado alto para o porte do órgão responsável pelo controle de doenças.
“Nós estamos com o número máximo de lotação, até acima do que temos condições, mas isso é por conta de uma cultura de abandono de animal que muitas pessoas têm. No mês passado nós conseguimos oferecer 31 animais para adoção, mas recebemos outros 82 abandonados. Isso remete à superlotação que temos de conviver. Acreditamos que com as próximas castrações que vamos realizar, será possível reduzir consideravelmente o número de animais, para que possamos ter um controle maior da população”, afirmou Rossandra Oliveira.
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