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VIDA URBANA

CG: demonstrações no Edifício Lucas

40 homens do Corpo de Bombeiros simularam situações de salvamento em prédio de Campina Grande.

Publicado em 09/06/2012 às 6:00

Em Campina Grande, o 2° Batalhão dos Bombeiros Militar (BBM) fez simulações de salvamento no Edifício Lucas, um dos mais movimentados do Centro de Campina Grande. As demonstrações aconteceram ontem pela manhã com a participação de 40 homens e chamaram a atenção dos transeuntes.

A ação dos bombeiros aconteceu através de três demonstrações. A primeira simulou o transporte de uma vítima, de uma torre “em chamas” para a outra torre. A segunda aconteceu com a descida da vítima na maca e a terceira demonstrou o salvamento de uma pessoa prestes a cometer suicídio. As simulações integraram as comemorações dos os 95 anos da corporação na Paraíba.

Segundo o comando do 2° BBM, major Fábio Santos, hoje atuam 180 bombeiros na corporação de Campina Grande. Mas, ainda de acordo com o major, apesar do bom desempenho das equipes e do avanço estrutural da corporação, ainda seriam necessárias a criação de mais duas companhias, com cerca de 100 homens, para atender os 67 municípios atendidos pelo batalhão de Campina Grande de forma mais eficiente.

“A estrutura que temos hoje pode oferecer um suporte para todos esses municípios, mas com mais corpo humano poderíamos diminuir o tempo-resposta nas operações. Isso quer dizer que muitas vidas podem ser salvas se o tempo de atendimento for menor”, explicou.

Para tentar diminuir o tempo-resposta nas operações, os bombeiros iniciaram um projeto, intitulado 'Resgate pela Vida', que foi iniciado ontem, com a permanência de viaturas e bombeiros em pontos básicos externos, como a Praça da Bandeira, estações ferroviárias, viaduto, além de outros locais.

O major também contou que outro problema enfrentado pelos Bombeiros é a falta de hidrantes em determinados pontos de Campina, como a Feira Central. “O local não possui nenhum hidrante, é uma zona de risco porque possui muito material inflamável não tem rota de fuga e se torna um local de difícil acesso para os bombeiros”, contou.

Segundo ele, hoje a cidade possui 50 hidrantes em funcionamento. “O Edifício Lucas foi estrategicamente escolhido para a simulação, por estar no coração da cidade e não possuir nenhuma rede de hidrantes”, contou. (Isabela Alencar)

Imagem

Jornal da Paraíba

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