CG pode ter central integrada para monitorar a criminalidade

A cidade de Campina Grande poderá contar nos próximos meses com uma central de monitoramento que vai reunir imagens de câmeras não só da Polícia Militar (PM), como também de edifícios e estabelecimentos comerciais.

A ideia surgiu em uma reunião realizada ontem, na sede do Ministério Público da Paraíba (MPPB), com representantes dos órgãos de trânsito e segurança pública. Durante o encontro, promovido para discutir os casos alarmantes de crimes patrimoniais no município, cada um dos presentes propôs soluções que tornem mais eficiente o combate à criminalidade no município. Essas propostas serão analisadas, para que no próximo dia 16 os órgãos assinem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), se comprometendo a colocar em prática as ideias mais viáveis.

A proposta de reunir em uma única central as imagens das câmeras da PM, da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) e da iniciativa privada partiu do gerente de trânsito da STTP, Patrício Barros, como forma de agilizar a ação policial. Já o comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, major Gilberto Felipe, sugeriu que cada categoria ou sindicato crie uma central de monitoramento própria e comunique a polícia sobre o registro de algum crime. Conforme o major, a ideia seria mais viável, uma vez que a PM não dispõe de efetivo para monitorar as imagens de todas as câmeras existentes na cidade.

Patrício Barros também destacou que o órgão tem estudado uma nova tecnologia de semáforo inteligente que pode ajudar a polícia na hora de atender às ocorrências. “Esses semáforos possuem conexão com GPS, que podem ser instalados nas viaturas. Assim, quando a Polícia Militar estivesse em ocorrência, os semáforos da rota abririam, fazendo o trânsito fluir mais rápido para a passagem das viaturas. Se hoje a polícia demora 8 minutos para chegar no local, esse tempo cairia para pelo menos 3 minutos”, pontuou.