VIDA URBANA
CG: problema pode se agravar
Situação no HU de Campina Grande pode se agravar, após término do contrato de 140 servidores temporários.
Publicado em 31/05/2012 às 6:30
No Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), o déficit está estimado em cerca de 250 servidores, o que representa mais da metade do quadro funcional da instituição que conta atualmente com 460 profissionais. O problema pode se agravar ainda mais até o final do ano, já que o contrato de 140 servidores temporários se encerra em dezembro. A contratação foi autorizada pela Justiça para garantir os atendimentos.
Apesar da necessidade de contratação de profissionais efetivos, não há previsão de realização de concurso para o HUAC. Isso porque a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) só poderá convocar a seleção quando definir se vai aderir ou não à nova empresa proposta pelo governo federal.
“Se houver a adesão, o concurso deve ser feito pela nova empresa. Se não houver a adesão, a universidade terá de encaminhar pedido de autorização ao MEC para fazer um concurso pela própria instituição para suprir as vagas que hoje são ocupadas por temporários ou mesmo para outras formas de vacância, como por aposentadoria”, explicou Edilson Amorim, vice-reitor da UFCG.
A adesão à EBSERH terá de ser aprovada pelo Colegiado Pleno da UFCG, mas ainda não há previsão de quando o tema será discutido pelo órgão deliberativo da universidade. “A nova empresa nem sequer se instalou na Paraíba e nenhuma universidade federal aderiu ao novo modelo ainda. Temos de aguardar para amadurecer a questão”, disse Amorim.
Segundo o vice-reitor da UFCG, apenas duas instituições federais no país sinalizaram que devem aderir até o final do ano, mas nada foi oficializado.
Comentários