VIDA URBANA
CG sem recursos para projeto de mobilidade
Estimativas da STTP é que o município precise de recursos na ordem de até R$ 400 mil para finalizar a elaboração das propostas.
Publicado em 05/09/2014 às 6:00 | Atualizado em 19/03/2024 às 11:23
Apesar de já ter iniciado os trabalhos para a construção do plano de mobilidade urbana, a Prefeitura de Campina Grande não tem recursos para dar celeridade ao projeto. Atualmente no estágio de diagnóstico das metas que serão cumpridas com a execução de obras, a estimativa da Secretaria de Planejamento e da Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STTP) é que o município precise de recursos na ordem de até R$ 400 mil para finalizar a elaboração das propostas.
Para solicitar apoio financeiro do governo federal para a finalização do plano, foi realizada na manhã de ontem, no Ministério Público (MP), uma reunião envolvendo a Secretaria de Planejamento e a STTP, junto com a Secretaria de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, sob a mediação do promotor Eulâmpio Duarte, para que a construção da proposta de melhoria na mobilidade de Campina Grande ganhe celeridade. De acordo com o promotor, inicialmente será solicitado apoio técnico do ministério para que todas as necessidades da cidade sejam atendidas.
Entretanto, segundo o secretário de Planejamento, Márcio Caniello, a prefeitura não tem recurso nem materiais para dar andamento nas pesquisas e elaboração do plano de mobilidade da cidade, que atualmente tem mais de 400 mil habitantes. “Nós estamos trabalhando na divisão dos bairros, estamos pensando nos corredores para os ônibus, em terminais de integração, mas precisamos de recursos para finalizar um projeto que é pensar a cidade para daqui há 20 anos. Nós já solicitamos apoio ao Ministério das Cidades no ano passado, mas existe uma dificuldade em liberação de verba para a construção dos planos de mobilidade”, disse Márcio Caniello.
O superintendente da STTP, José Marques Filho, disse que existe uma proposta para liberação de recursos para cidades de médio e grande porte para a construção desse plano de mobilidade, mas apontou que o ministério ainda não resolveu como fará esse repasse. Ele destacou que para finalização do plano de mobilidade urbana é preciso contatar mais profissionais que aprofundarão nas pesquisas acerca do perímetro da cidade, análises da estrutura de mobilidade, e ainda a ordenação das obras.
Já Marco Antonio Motta, diretor da Secretaria de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, confirmou que não há previsão de quando poderão ser liberados recursos para que os municípios finalizem a construção de seus planos de mobilidade, mas destacou que esses encontros e diálogos entre as equipes técnicas que está acontecendo na cidade, deixa Campina em uma posição privilegiada para que futuramente o município receba investimentos para a finalização de sua proposta de mobilidade.
“Nós estamos oferecendo essa assistência técnica para discutir e dar ideias, mas também para dizer que a parceria entre STTP e a Secretaria de Planejamento é o caminho certo para que no futuro sejam liberados recursos", finalizou.
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