VIDA URBANA
CG tem 41 pontos de alagamento
Mapeamento realizado pela Defesa Civil de Campina Grande identifica 41 pontos susceptíveis de alagamento na cidade.
Publicado em 31/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 20/06/2023 às 11:58
A Defesa Civil de Campina Grande realizou um mapeamento e identificou 41 pontos susceptíveis de alagamento, dentro e fora dos 22 cenários vulneráveis (áreas de risco) da cidade. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Ruiter Sanção, as secretarias de Obras, Serviços Urbanos e Assistência Social do Município já começaram a se mobilizar no intuito de prevenir tragédias durante o período de chuva, que no Agreste, onde está localizada Campina Grande, se inicia entre maio e abril.
“O trabalho que continuamos fazendo é um esforço conjunto entre as secretarias, Defesa Civil e representantes das sociedades de amigos de bairros (SAB) e assim nós pudemos realizar um mapeamento de áreas onde poderão acontecer alagamentos durante as chuvas. Dessa forma, as secretarias também já estão iniciando um trabalho de limpeza de canais e de transferência de famílias moradoras das áreas de risco para locais apropriados, que estão sendo priorizadas em programas de habitação do governo”, disse.
Ele explicou que nem todos os pontos de alagamento estão localizados em áreas de risco, mas que mesmo assim, devem ser administrados com muito cuidado. “Um ponto que passou a ser susceptível está localizado no bairro do Catolé, conhecido como 'Grotão do Catolé', nas proximidades da duplicação da BR-230. Oito casas localizadas em frente ao supermercado Macro passaram a fazer parte de um ponto de alagamento.
Toda a água que escoar da BR pode desembocar lá e já está sendo feito um trabalho para a transferência dessas famílias”, informou.
O coordenador explicou que os pontos de alagamento são gargalos, onde a água das chuvas acaba se acumulando se não houver um serviço de manutenção de drenagem eficiente.
“Essas famílias estão há mais de 20 anos no local e o foco agora é com a expectativa de sensibilizá-las, justamente para evitar danos durante as chuvas”, contou.
Ele também informou que apesar do período de chuvas ser iniciado entre maio e abril, de acordo com o histórico da cidade, é possível que aconteçam pancadas de chuvas em fevereiro e março.
“Essas chuvas são fortes e podem acontecer em dias seguidos ou alternados”, frisou. O coordenador acrescentou dizendo que será realizada uma fiscalização nas marquises da área central da cidade. A ideia também é prevenir acidentes em consequência das chuvas.
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