CG tem déficit de três mil bolsas de sangue

Apesar das campanhas e do aumento do número de doadores, o Hemocentro de Campina Grande trabalha atualmente com um déficit de quase três mil bolsas de sangue para atender de forma ideal a demanda da região. Segundo a diretora do setor de Serviço Social do Hemocentro, Lúcia Araújo, atualmente são colhidas por mês pouco mais de duas mil bolsas, quando o ideal seria cinco mil. Apesar da diferença expressiva entre o arrecadado e o que seria ideal, a situação não chega a pôr em risco os hospitais da cidade.

“Semana passada tivemos que recorrer a João Pessoa para complementar o estoque até de sangue do tipo A positivo”, citou Lúcia Araújo. Ela complementa que a solução para resolver o problema é o aumento do número de doadores. “É preciso uma maior conscientização das pessoas”, defende.

Ao longo deste mês haverá coletas externas já visando as comemorações do Dia Nacional do Doador de Sangue (25 de novembro), quando será desenvolvida uma campanha especial.

A Portaria 1.353/2011, do Ministério da Saúde, estabelece novas regras para a doação de sangue no Brasil e gera uma nova expectativa quanto ao aumento do número de doadores. Com a ampliação da faixa etária, pessoas com idade entre 16 e 17, mediante autorização de responsável, e até 68 anos, gozando de boa saúde, podem doar sangue.