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VIDA URBANA

Chacina de Pioz: Patrick era o principal suspeito cinco dias após o crime

Segundo agentes, várias evidências os fizeram suspeitar que Patrick era culpado.

Publicado em 26/10/2018 às 18:57


                                        
                                            Chacina de Pioz: Patrick era o principal suspeito cinco dias após o crime

				
					Chacina de Pioz: Patrick era o principal suspeito cinco dias após o crime

Os policiais da Guarda Civil que investigaram o caso que ficou conhecido como a chacina de Pioz, na Espanha, já desconfiaram que Patrick Nogueira, sobrinho e primo das vítimas, era o principal suspeito do crime cinco dias depois que os corpos da família esquartejada foram achadas. Os agentes depuseram nesta sexta-feira (26), terceiro dia do julgamento de Patrick, que acontece em um tribunal em Guadalajara.

“Se ele tivesse ficado dois dias a mais na Espanha, nós o teríamos prendido”, explicou um dos agentes durante o depoimento. As informações são da emissora estatal espanhola RTVE.

Segundo os agentes, várias evidências os fizeram suspeitar que Patrick era o autor dos crimes, entre elas o fato de que ele parou de ir para academia, que frequentava diariamente, imediatamente nos dias após a data do crime, 17 de agosto de 2016. Além disso, os agentes ficaram surpresos com a saída rápida de Patrick da Espanha para o Brasil, dias depois que os corpos foram achados.

No depoimento, os policiais informaram que imediatamente rastrearam o cartão de passagem do réu e descobriram que ele viajou da cidade de Alcalá de Henares, onde morava, para Pioz, no dia 17 de agosto de 2016, voltando para Alcalá no dia seguinte. Os dados triangulados do celular do jovem o colocavam em Pioz no dia dos crimes.

Outro detalhe relatado pelos peritos que garantiram a suspeita em Patrick desde o início da investigação foram manchas de sangue no chão da residência em Alcalá de Henares, onde Patrick dividia apartamento com outras pessoas, que prestaram depoimento na quinta-feira (25). Parte das manchas foram localizadas por cães policiais, escondidas em uma parede que havia sido pintada recentemente.

Após o encerramento da sessão desta sexta-feira, Patrick voltou para o presídio de Estremera, onde está em prisão preventiva desde 2016. O julgamento retorna na segunda-feira (29), quando vão ser ouvidos agentes que elaboraram as provas contra o réu, peritos que fizeram exames no local do crime, médicos responsáveis pela pelos exames nos restos mortais das vítimas e médicos forenses que fizeram exames psicológicos em Patrick.

O crime

De acordo com a denúncia da promotoria, o acusado foi até a casa onde a família vivia na cidade de Pioz no dia 17 de agosto de 2016 “com o propósito de acabar com a vida” de seus tios e primos, utilizando uma faca de grandes dimensões. Conforme o processo, a tia do acusado abriu a porta da casa na presença de seus filhos e permitiu a entrada de Patrick. Em um dado momento, no qual ambos estavam na cozinha, ele a atacou de forma surpreendente e fez um corte em seu pescoço, que veio a causar sua morte. Em seguida, o acusado foi ao encontro de seus primos, um de quatro e outro de um ano de idade, e também os degolou. Depois, com a intenção de ocultar o crime, o jovem esquartejou o corpo da sua tia e colocou as partes em sacolas plásticas, fazendo o mesmo com os corpos de seus primos, mas sem desmembrá-los, e começou a limpar o local, aguardando a chegada de seu tio. Quando o tio entrou na residência, foi recebido pelo assassino, que esperou que ele virasse as costas para atacá-lo, desferindo várias facadas. Depois, esquartejou o corpo como fez com sua tia, com a intenção de ocultá-lo.

Patrick voltou para o Brasil após crime

O acusado chegou a vir ao Brasil, mas foi preso em 19 de outubro após se entregar na Espanha e confessar ser de fato o autor do crime. Em depoimento, ele não revelou os motivos que fizeram com que ele cometesse o assassinato, disse apenas que “sentiu uma ódio incontrolável e uma vontade de matar”. Além de Patrick, a chacina de Pioz tem um segundo acusado: Marvin Henriques Correia. O jovem foi preso em João Pessoa após a investigação comprovar que ele conversou com Patrick e deu dicas a ele durante a chacina. Ele se tornou réu como partícipe do homicídio de Marcos Nogueira, mas está respondendo em liberdade, desde que sua prisão foi revogada .
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Marcelo Lima

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